Entre uma agenda profissional sempre preenchida, a apresentadora conseguiu fazer uma pausa para, desta vez, estar presente no desfile do estilista Nuno Baltazar, na Alfândega do Porto.
“Já estava em falta há alguns anos e ele vai acumulando um certo amuo e eu também amuo quando ele falta às minhas coisas. Temos esta relação possessiva, e achei que este ano queria mesmo vir”, confidenciou Catarina Furtado com um sorriso, logo após a passagem.
À margem da passerelle e também nos bastidores, a eterna “namoradinha de Portugal” foi bastante assediada pelo público que a admira da televisão e não lhe perdoou as “selfies” para mostrar nas redes sociais.
A relação de Catarina com Nuno Baltazar tem cerca de 15 anos e “é quase umbilical, com aquelas coisas que as relações têm”. “Isso é muito giro, aquilo que já vivi e cresci enquanto comunicadora tem sido muito e tem sido em paralelo com ele enquanto criador. O que quer dizer que nos fomos adaptando aos nossos interiores”, reconheceu a beldade.
Aos 45 anos, Catarina Furtado assume que já não é “a mesma menina com os mesmos gostos”, mas o criador tem “estado sempre à altura”. Aliás, “aquilo que se vê do Nuno, quer no atelier quer aqui no Portugal Fashion, não é necessariamente aquilo que eu uso em televisão porque há toda uma semiótica da televisão que não é compatível com a moda em geral”.
À parte questões de estilo, a cara bonita da TV é uma mulher de causas e não é por acaso que é embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas. Sempre atenta e ativa, inaugurou recentemente o CCC Café, na Rua da Junqueira, em Lisboa, onde “tudo o que ali se gasta reverte na integra para a associação ‘Corações com Coroa’ e para mulheres que estão em situação de desemprego prolongado”.
“Estou tão feliz. É um projeto completamente pioneiro em Portugal fruto de um sonho que tive ao meio da noite e que foi alimentado pela minha equipa e, de facto, ainda não fez um mês, e está a correr lindamente”, confessou, na Invicta, entusiasmada com o projeto.
Com muito já feito, Catarina sente que ainda há mais para concretizar pois, como dizia Chaplin e recorda, “nós até morrermos seremos sempre amadores”. E, nessa perspetiva, “quero ser sempre melhor ser humano”, acrescentou.
Mãe de Maria Beatriz e João Maria, fruto do casamento com o ator João Reis, incute nas crianças o espírito solidário, não os levando apenas quando grava documentários em ambientes menos próprios. De resto, “não têm outra hipótese”.