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Filha de Paul Walker chega a acordo com a Porsche

Ao fim de dois anos de luta judicial, a filha de Paul Walker chega finalmente a acordo com a Porsche, sendo desconhecidos os detalhes do entendimento entre Meadow e a gigante dos carros de luxo.

A jovem, de 18 anos, alegou sempre que o pai ainda estaria vivo não fosse a instabilidade e a falta de segurança do carro onde fez a viagem para a morte.

A estrela do filme “Velocidade Furiosa” morreu num trágico acidente em novembro de 2013, quando seguia no banco do passageiro de um Porsche Carrera GT na Califórnia, a 30 de novembro de 2013. O seu grande amigo Roger Rodas, que conduzia, também morreu.

Paul Walker e Roger Rodas

O veículo, que estaria na opinião dos advogados do ator, defeituoso, terá sido responsável pela morte de Paul Walker.

A batalha legal começou em 2015. “O corpo de Paul Walker foi impulsionado com tanta força que partiu as suas costelas e pélvis, mantendo-se preso no assento do co-piloto, onde permaneceu vivo até que o veículo explodiu um minuto e vinte segundos mais tarde”, assegurou a filha do ator quando na altura avançou com o processo.

Segundo os advogados de Meadow Walker, a ação interposta contra a Porsche assenta em factos como o de a companhia automobilística conhecer de antemão a “instabilidade” deste modelo específico e também das consequências que podiam advir do próprio design dos cintos de segurança em caso de acidente. “Se o carro não tivesse estes defeitos, Paul Walker ainda hoje estaria vivo”, defendeu Meadow.

No passado dia 16, as duas partes desistiram do processo, optando por um acordo. O acordo também resolve o processo movido por Paul Walker III, pai do ator.

No entanto não foram divulgados mais pormenores, como por exemplo a quantia de dinheiro entregue pela Porsche à jovem e à restante família do ator.

Recorde-se que Meadow já tinha sido indemnizada em cerca de 9 milhões de euros pelos herdeiros de Roger Rodas – que apesar de também ter falecido no acidente – foi considerado parcialmente culpado do sinistro que matou o galã de Hollywood. O carro seguia a 100 milhas por hora antes de se despistar e embater numa árvore, incendiando-se de seguida.

A jovem, que é agora modelo da Women Management, uma das agências mais conhecidas de Nova Iorque, EUA, tinha 14 anos quando o pai morreu.

Refugiou-se durante meses e só apareceu em eventos relacionados com a fundação a quem o pai deu o nome e de quem tem tantas saudades, como tem partilhado com os seguidores nas redes sociais através de publicações ou fotos com ele, quando ainda era criança.

Agora já vai partilhando imagens onde surge sorridente, sozinha ou com algumas amigas, mostrando que, aos 18 anos, já convive melhor com a perda.

No Facebook, desejou que o pai estivesse vivo e celebrado mais um aniversário com um pedaço de bolo na cara, como em tempos partilhou nas redes sociais.

Texto: Ângela Lopes
Fotos: Redes Sociais