Aos 31 anos, o músico é um homem tranquilo e com prioridades bem definidas, tendo na filha o principal foco. No Porto, para um miniconcerto solidário, Mickael Carreira assumiu-se um pai babado, sem beliscar a privacidade que tanto preserva.
“A Beatriz tem sete mezinhos, tenho que protegê-la, eu tenho uma profissão pública e a Laura (Figueiredo) também, portanto não quero que ela daqui a uns anos me diga ‘porque é que publicaste uma foto minha bebé?’. Tento protegê-la ao máximo nesse aspeto. A família é uma das coisas que devemos preservar e tento protegê-la, é só por causa disso”, confessou, nos bastidores do chá de beneficência da Liga Rainha Maria Pia, justificando o facto de ainda não ter mostrado o rosto da menina.
A irmã, Sara, também foi mantida longe da ribalta até tarde, mas atualmente é ela própria que, através das redes sociais, mostra o que lhe apetece. “Pois é, é uma opção dela, já sabe o que quer, acho que é mais um músico na família, vai ser divertido. Ela agora com 18 anos tem idade para tomar decisões”, reconheceu, orgulhoso, o mano mais velho.
“Ela gosta muito de música, portanto espero que lhe corra bem, o apelido, tanto eu como o David sabemos bem, é uma coisa que por vezes acaba por pesar, mas desejo-lhe muita sorte porque acho que ela merece”, acrescentou Mickael, sendo que a jovem não se fica apenas pelo lado artístico e entrou para a universidade onde frequenta o curso de Estudos Asiáticos.
Sempre em família, Mickael recebeu, este domingo à noite, já na fase das batalhas do “The Voice Portugal“, David Carreira. “Todos os anos temos um convidado para nos ajudar a ensaiar com os concorrentes. O ano passado convidei o Diogo Piçarra, este ano resolvi convidar o meu irmão. Vai ser divertido, há algumas picardias entre os dois durante o programa que acho que a malta vai gostar de ver.”, contou o anfitrião.
Na Invicta, Mickael Carreira tocou a favor de crianças desfavorecidas e famílias que precisam de apoio em tratamentos médicos e internamentos por parte da Liga presidida por Maria Clara Gomes que se multiplicou em elogios à disponibilidade do artista que ficou “muito contente com o convite”.
“Acho que o trabalho que fazem ao longo do ano é muito bonito. Sempre tive uma grande ligação com crianças, agora mais do que nunca, portanto fazia questão de estar aqui presente”, declarou, concluindo que o registo foi “novidade” por nunca ter tocado “num formato assim tão intimista”.