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Ricardo Preto encerra primeiro dia de ModaLisboa com amor na criação

Um apelo à autoconfiança, numa sociedade que atrofia os mais puros valores, foi o desafio proposto pelo estilista que fechou a primeira jornada de desfiles no Pavilhão Carlos Lopes. No arranque da ModaLisboa, Ricardo Preto provou que há sempre uma nota de esperança no processo criativo e não defraudou.

“Como se traduz amor na roupa?”, foi a questão colocada à qual respondeu através dos pormenores da sua coleção para a primavera-verão 2018, onde materiais bastante diferentes se misturam numa simbiose perfeita.

Flores, transparências, bordados e ganga deram forma às propostas leves e descontraídas, sinónimo de quem anda de bem com a vida, como que transmitindo a paixão de quem as veste.

Um coordenado branco abriu a passagem, destacando-se as sandálias de plumas verdes que a modelo arrastou pelo chão, muito à imagem do que já se viu nos eventos internacionais.

Os estampados que se seguiram começaram a pintar os quadros que se foram sucedendo. Assimetrias, atilhos, casacos bastante estruturados com padrões irreverentes e rendas, foram alguns detalhes em foco, sugerindo peças que se adaptam a qualquer ocasião.

E também houve lugar para as propostas masculinas, num desfile em que os tons de vermelho, amarelo e terra serviram-se “para enfrentar a selva urbana com amor dentro e fora de nós”, explicou o criador.