Os ‘Alexander Search’ são a banda liderada por Júlio Resende à qual Salvador Sobral dá voz e que teve a honra de, entre outras, abrir o festival ‘Super Bock Super Rock’ neste ano de 2017.
Conforme se pode ler na biografia do grupo que tem o nome do mais heterónimo inglês mais famoso de Fernando Pessoa: “Alexander Search é uma banda de língua inglesa que cresceu na África do Sul, mas que está radicada na Europa, mais concretamente Portugal”.
Com o rock eletrónico como principal característica, o álbum de estreia teve entrada direta para o terceiro lugar do top nacional de vendas. Uma ascensão meteórica que também é justificada pelo impacto mediático que Salvador Sobral teve face à conquista do Festival Eurovisão da Canção.
Em palco, Salvador Sobral é Benjamin Cymbra, enquanto Júlio Resende veste a pele de Augustus Search, e um dos seus temas mais profícuos dá pelo nome de ‘A Day of Sun’. Essa é, de resto, a primeira faixa do projeto e aquela que lhe sugerimos ouvir.
Nascido no Irão e a viver em Portugal desde criança, Mazgani lançou recentemente o seu quinto álbum de originais, intitulado por ‘The Poet’s Death’.
Dois anos depois de ter lançado ‘Lifeboat’, o compositor, cantor e guitarrista apresentou este novo trabalho, em Braga, no final do passado mês de setembro e, a 18 de outubro, atua no Teatro do Bairro, em Lisboa.
Com coprodução de Peixe, antigo guitarrista dos Ornatos Violeta, este novo álbum está disponível nos formatos CD e digital, sendo que a 20 deste mês de outubro também surgirá em vinil.
‘The Traveler’ foi o primeiro single a ser lançado, ainda antes de ser conhecido o nome do trabalho, e sobre este tema, que pode ouvir de seguida, Mazgani referiu-se assim: “Julgo que a canção fala daquilo que não há e daquilo que não pode haver. Talvez seja a história de um viajante que se dirige para uma terra que se vai afastando”. Entre, então, nesta viagem.
Igualmente lançado no passado mês de setembro, ‘Harmony of Difference’ é o mais recente álbum de Kamasi Washington.
Composto por seis faixas, que duram, no total, pouco mais de meia hora, este trabalho prova que o seu protagonista entende como poucos as transformações que marcaram o jazz norte-americano nas décadas de 50 e 60 do século passado.
Os temas que compõem este trabalho têm uma espécie de ligação umbilical e estão repletos de natureza espiritual. O que sobressai do trabalho é, contudo, o saxofone e os arranjos, que estão em viagens constantes entre o passado e o presente.
Quando chega ao tema ‘Truth’, sexta e derradeira faixa do disco, parece entrar num novo ‘capítulo’ dentro da obra. E talvez seja melhor começar precisamente por aí.