Numa rara saída em família, o ex-vocalista dos Da Weasel, e a esposa, Sofia Sousa, estiveram presentes no evento de robótica educacional da Clementoni, onde revelaram ser pais atentos de Alice, de sete anos, e Rita, dois anos.
Num final de tarde de brincadeiras, Carlão derreteu-se ao ver a primogénita a comandar os passos de um boneco através do smartphone. “Ela está a adorar. Ainda não parou de andar de um lado para o outro, referiu, assumido que “é o prato do dia” ter que emprestar o telemóvel para a menina se entreter.
Ainda muito pequenina, Rita não seguiu os passos da mana Alice, preferindo brincar num cavalinho de baloiço, o que Carlão também admirou, até porque defende a mais-valia da iniciativa quando “o digital e aliado a algo físico”.
“Eles cada vez mais estão agarrados aos iPad, tablets e telefones, então não saem muito dali… E no caso destes brinquedos, existe a dependência de uma aplicação, mas leva-os a andar por aí”, notou o artista.
Numa era em que a tecnologia domina o quotidiano, Carlão reconhece que nada tem a ver com as memórias da sua infância. No entanto, não é avesso à evolução principalmente quando aliada à pedagogia, promovendo jogos de tabuleiro e em equipa com as filhas.
“É um passo ou dois à frente da minha infância. Com a idade da Alice, brincava muito na rua, com amigos. Jogávamos à apanhada, à bola, com berlindes… era tudo muito mais físico e exigia interação, e isso hoje está-se a perder. Agora é tudo virtual. Ou jogam sozinhos ou, mesmo quando jogam online, não é a mesma coisa…”, concluiu, numa achega ao isolamento a que os jovens de hoje se entregam à boleia da informática e dos videojogos.
Fotos: César Lomba Move Noticias