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Éder elevado a herói pela mulher e não foi por causa do golo no Euro’2016

São muitos os que consideram que a vida de um futebolista, sobretudo os mais distintos, é plena de luxos e mordomias. Não vamos contrariar essa teoria, mas a verdade é que para lá chegar é necessário muito esforço e, por vezes, no exercício das suas funções, os jogadores até ficam privados do conforto que pode tocar a um qualquer mortal.

Sanna Ladera Lopes, mulher do craque que marcou o golo que valeu a Portugal o primeiro título de campeão da Europa, em 2016, fez questão de mostrar algumas dessas situações mais críticas da vida de um futebolista. No fim, mais do que com o golo à França na final do Euro’2016, derreteu-se com a missão do companheiro, desejou-lhe felicidades e atribuiu-lhe o título de “herói”.

Éder foi “oficialmente” condecorado pela mulher com o título de “herói”

A jogar agora nos russos do Lokomotiv de Moscovo, também como consequência das dificuldades que passou no seu anterior clube (Lille), devido ao tal golo que marcou na final do Euro’2016 e que impediu que a seleção francesa fosse campeã, Éder viveu este fim de semana uma verdadeira odisseia.

Em nova jornada do campeonato do maior país da Europa, a sua equipa foi jogar a mais de 8 mil quilómetros de distância da sede do Lokomotiv, na capital da Rússia, contra o Football Club SKA, na cidade de Khabarovsk. Sanna Ladera explicou que foram 10 horas de voo, que os ponteiros dos relógios tiveram de avançar 8 horas para o fuso horário daquela localidade, e que o jogo decorreu 12 horas depois de o Lokomotiv lá ter chegado. Mas não é tudo…

A odisseia de Éder ao pormenor e contada pela mulher

Para agravar a situação, os termómetros em Khabarovsk indicavam temperaturas muito abaixo de zero. Mas nem isso impediu que o jogo se realizasse. Éder foi chamado à ação na segunda parte e ajudou à vitória do Lokomotiv de Moscovo por 2-1.

Sanna Ladera mostra as baixas temperaturas