Em altura de testes e exames nada como saber exatamente como se alimentar, até para aumentar a produtividade e concentração.
Os alimentos ideais são aqueles que oferecem uma boa densidade nutricional, ou seja, associam as calorias (a energia) com nutrientes essenciais, como proteínas, carboidratos integrais, gorduras saudáveis e, se possível, vitaminas e minerais.
Um exemplo que reúne essas características é a barrinha de castanhas. Ela contém uma boa densidade calórica, baixo índice glicémico e gorduras que prolongam a sensação de saciedade, evitando aquela fome que ‘bate’ depressa e com força.
O baixo índice glicémico evita picos de insulina e uma hipoglicemia reativa, que pode comprometer o desempenho do aluno.
A diferença destas barrinhas para as de cereais tradicionais é que estas podem conter bastante açúcar.
Chocolate com 70% de cacau ou mais é outra alternativa com essas características. Barras proteicas e um mix de castanhas e frutas secas como damasco, coco e arandos também são opções ótimas.
E o que evitar? Em primeiro lugar, jamais escolher alimentos que o aluno não costuma consumir.
Por exemplo, se a pessoa não está acostumada a ingerir amendoim ou snacks de soja, é melhor não experimentar isso durante a época de exames. Esses alimentos podem ser alergénicos para alguns e é recomendável não correr o risco.
Alimentos crus ou mal higienizados, como uma maçã comprada na rua, também podem ser catastróficos e causar intoxicações que podem tirar o candidato da prova.
Alimentos muito doces como sumos, refrigerantes, rebuçados e frutas de alto índice glicémico (IG), como banana, uva, manga, melancia, ananás e sumos de laranja e uva devem ser evitados, pois o excesso de açúcar pode causar hipoglicemia reativa. E o aluno pode ficar com sono e baixa concentração ao fim de alguns minutos.
O melhor caminho são frutas de baixo ou médio IG, como morango, ameixa, pêssego, kiwi e mesmo maçã ou pêra.
Também deve fugir dos alimentos muito salgados. O excesso de sódio pode causar necessidade de grande consumo de líquidos, o que pode aumentar a produção de urina e, consequentemente, as idas à casa-de-banho durante a prova.
Os piores alimentos sob o ponto de vista prático são os perecíveis como sandes com ricota, requeijão, manteiga, etc., principalmente se armazenados de forma incorreta.
É importante alimentar-se antes da prova. Jejum não é recomendado. Não é preciso fazer uma refeição tradicional, mas deve-se ingerir calorias suficientes para dar conta das necessidades.
Não se recomenda a ingestão de feijões e leguminosas, antes da prova, pois são formadores de gases. Outros alimentos flatulentos são repolho, couve, acelga, brócolos e couve-flor.
Deve-se ainda evitar consumir carnes, peixes e ovos crus antes da prova para não correr riscos de contaminação.
A hidratação no dia do teste/exame deve ser normal. A desidratação pode comprometer o rendimento do estudante, provocando náuseas ou dor de cabeça.
Bebidas isotónicas, como Gatorade, contêm excesso de açúcar e sódio e não são recomendadas, assim como os refrigerantes. Testar bebidas energéticas também é totalmente desaconselhável, pois pode ocasionar dor de cabeça devido à presença de cafeína.