Anthony Newley foi um ator, cantor e compositor britânico que co-escreveu o hit ‘Feeling Good’. Foi casado com a atriz britânica Joan Collins entre 1963 e 1970, de quem teve um filho e uma filha. Morreu em 1999 aos 67 anos, mas agora é recordado pelos piores motivos. E pelo próprio filho.
“O meu pai era um pedófilo. Ficou atraído pela juventude”, disse Sacha Newley. “Ele pensou que a inocência era um afrodisíaco. Essa foi a sua inclinação sexual e é uma coisa muito perigosa e destrutiva”.
A entrevista de Sacha, com 52 anos, foi dada ao ‘The Sunday Times’ no âmbito da biografia que irá lançar esta semana, focada na sua infância e chamada ‘Unaccompanied Minor’.
O retratista disse ainda que a obsessão de Anthony pelo sexo foi o motivo pelo qual os pais se divorciaram. Joan e a restante família terá ficado a saber da propensão do cantor através de um dos seus filmes.
“O meu pai colocou o sexo na frente e no centro. Ele expôs-me a tudo isso – era absolutamente inapropriado”, revelou ainda.
O filme de que fala é ‘Can Heironymus Merkin Ever Forget Mercy Humppe and Find True Happiness?’, do ano de 1969.
Escrito e realizado por Anthony, protagonizado por aquele e Collins, sendo que Sacha e a irmã Tara, agora com 54 anos, faziam de filhos do casal.
“Mercy Humppe é o “perfeito amante das crianças”- uma rapariga menor de idade. A minha mãe foi destruída por esse filme”.
Sacha também revelou que teve um relacionamento tenso de infância com a sua mãe, que diz tê-lo “abandonado” e à sua irmã Tara como filhos. E admitiu que está preocupado com o facto dele próprio não estar “presente” para a sua própria filha, Ava Grace, de 13 anos.
Anthony e Dame Joan, agora com 84 anos, divorciaram-se depois de uma verdadeira batalha judicial em 1970.
Ele casou-se depois com uma hospedeira de bordo, Dareth Rich, com quem teve dois filhos antes de se divorciarem em 1989.
Já Joan Collins deu o nó com o seu quinto marido Percy Gibson, de 52 anos, em 2002.
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