Sardenha (Itália), Ilhas de Okinawa (Japão), Loma Linda (Califórnia), Península de Nicoya (Costa Rica) e Icária (Grécia). O que têm em comum estas localidades? São as chamadas Zonas Azuis, regiões do mundo onde as pessoas consistentemente têm uma saúde e qualidade de vida acima da média mundial.
Nesses locais, a quantidade de pessoas que atinge os 100 anos é destacadamente maior que a média. Desde a década passada, o pesquisador Dan Buetter e sua equipa da National Geographic embarcaram numa investigação mundial sobre os lugares com maior longevidade e qualidade de vida.
E assim perceberam que há alimentos em comum na dieta das suas populações. E eles são:
1. Peixe azul
O que outrora foi o produto menos cobiçado das peixarias é hoje uma das recomendações básicas dos nutricionistas, igualmente em dietas para perder peso.
A boa reputação do salmão, cavala ou anchovas, alguns peixes desta classe, deve-se ao alto contributo dos benéficos ácidos gordos omega-3 e do triptofano, um antidepressivo natural.
2. Tofu
Este derivado de soja tem muito poucas calorias e gorduras, mas é rico em proteínas de origem vegetal, tornando-se uma dieta vegana básica que qualquer pessoa deve incorporar na sua cozinha, especialmente se quiserem perder peso.
Além disso, o tofu contém antioxidantes que combatem o envelhecimento.
3. Batata
Não é por acaso que, agora que a preocupação com a vida saudável é tão generalizada, as clássicas batatas fritas tenham sido substituídas pelas chips de batata doce em muitos restaurantes.
Embora a contribuição das calorias seja um pouco maior do que a da batata (100 kcal por 100 gr versus 80 kcal fornecido pela batata), a batata doce adiciona mais fibra, cálcio e potássio, bem como dois nutrientes muito importantes para se manter jovem, como é o caso de vitamina C e betacarotenos.
4. Algas Kombu
Além de conter ácidos que facilitam a digestão, as algas são muito ricas em iodo. Este mineral estimula a glândula tiróide, com efeitos no metabolismo: pode acelerá-lo e fazer com que o corpo queime mais calorias.
É por isso que é recomendado – com moderação – em dietas de emagrecimento, desde que não sofra de hipertiroidismo. Cozinhá-las com legumes ou na forma de salada são boas opções para torná-las parte da cozinha ocidental.
5. Azeite
De acordo com os dietistas, o azeite é o melhor ingrediente da dieta mediterrânea e devemos aproveitar esse papel como protagonista na tradição da nossa gastronomia.
Ele contribui com ácidos gordos monoinsaturados, cujo consumo é uma das chaves científicas para perder peso facilmente.
E, como um benefício adicional, ajuda a ter uma pele mais bonita: usá-lo como um tempero numa salada de vegetais de folhas verdes e cores intensas – como o tomate ou a cenoura – facilita o corpo a absorver melhor os nutrientes dos seus ingredientes.
E para beber: Vinho Tinto
Numerosas pesquisas demonstraram que a bebida que rega o Mediterrâneo tem múltiplos benefícios para a saúde cardiovascular e neurológica.
Pode até ajudá-la a perder peso ativando um gene que bloqueia a formação de gordura, de acordo com um estudo do Massachusetts Institute of Technology.
E porque é que não se elogia tanto o vinho branco ou rosé? Porque o tinto é o que tem mais polifenóis, os antioxidantes associados aos benefícios já descritos anteriormente.
Um copo de vinho tinto por dia é suficiente (e recomendado) para obter esses efeitos positivos. Deve ser consumido com moderação porque contém álcool, mas também porque é um pilar de qualquer dieta saudável e equilibrada: um pouco de tudo, mas sempre com medida.