A poucos dias de fazer um ano que George Michael morreu, Andrew Ridgeley, dos Wham, relembrou, através de uma entrevista ao Daily Mail, os bons momentos passados juntos.
Admitindo que se pronunciou pouco sobre a morte do eterno colega, o músico afirmou que decidiu falar agora de uma forma mais aberta, uma vez que se comemora o primeiro aniversário do seu falecimento.
Voltando atrás no tempo, recordou o dia que recebeu a notícia da morte do seu “melhor e mais querido amigo” da sua juventude, cconfessando que foi um “choque” e uma “perda inconcebível”.
“Este foi o amigo e parceiro com quem dei os primeiros passos em direção à ambição que ambos mantivemos…Ele poderia ser muito engraçado, mas ele também era bastante sério e eu gosto de pensar que eu fiz parte em divulgar o seu humor – e isso se tornou a pedra fundamental do nosso relacionamento. Bem, isso e a música”, disse.
A música foi sempre tema de conversa entre ambos, muito antes de imaginarem que iam formar uma banda de êxito: “Elton John, Queen, Stevie Wonder, The Eagles, Elvis Costello, Earth Wind & Fire, David Bowie”, eram os artistas preferidos de ambos que os inspiraram para, mais tarde, serem eles a brilhar.
Um objetivo que os dois tiveram… e que deu certo. Os dois amigos, que se conheceram na escola, formaram juntos, em 1981, a banda ‘Wham!’ Foram cinco anos e muitos êxitos, nomeadamente o tão conhecido ‘Last Christmas’.
Depois de Andrew Ridgeley ter decidido abdicar dos holofotes, Michael decidiu continuar em cena e a amizade entre eles não sofreu alterações.
“Quando ele voltou, tal era sua excitação, era como se ele tivesse descoberto ouro que, em certo sentido, ele tinha”, recordou Andrew, lembrando qual a época preferida do ano do amigo: “George amava o Natal”.
“Ele gostava de ser generoso, não só para os seus amigos, mas, em particular, para aqueles em dificuldades”.
Uma perda muito difícil que fez e contínua a fazer muitas lágrimas,“Para mim e para inúmeros outros, o Natal que vem será tingido de tristeza”.
Recorde-se que George Michael morreu em 2016, no dia 25 de dezembro, aos 53 anos. Após a sua morte foi anunciada a autópsia que dava conta que o músico morreu vítima de causas naturais relacionadas com problemas cardíacos e de fígado.
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