Nascida na Andaluzia, a advogada de 36 anos é uma apaixonada pela Catalunha e por Barcelona, para onde se mudou em definitivo em 2008. E, esta quinta-feira, 21 de dezembro, o Ciudadanos de Inés Arrimadas foi o mais votado nas eleições regionais, embora o bloco independentista é que tenha reunido maioria absoluta.
Perante a vitória agridoce, Inés tem uma dura batalha pela frente, mas já mostrou estar pronta para a enfrentar na pele da primeira mulher a liderar um governo catalão em prol da unidade espanhola.
Aliás, por várias vezes atacou Carlos Puigdemont, o ex-presidente do governo da Catalunha se encontra exilado em Bruxelas após decretada a autonomia da região, empunhando o passaporte como chamada de atenção. “Os meus pais, os meus irmãos e os meus sobrinhos vivem na Andaluzia, senhor Puigdemont”, atirou, acrescentando que não vai “permitir que lhes peçam o passaporte” quando a forem visitar.
Casada, desde o ano passado, com o independentista Xavier Cima i Ruiz, vive em casa também o problema ideológico que, no entanto, não parece abalar a relação.
Inés Arrimadas foi sempre muito dona do seu nariz, até mesmo quando se meteu na política contra a vontade expressa do pai.
A sua beleza foi, a par do poder de argumentação, qualidade notadas nas últimas semanas, mas a verdade é que nunca se preocupou muito com isso. “Sempre fui muito masculina”, confessou em entrevista ao jornal “El Español”, assumindo a paixão por futebol.
‘Culé’ aficionada (adepta do Barça), a nova líder catalã “sabia o nome de todos os jogadores de futebol das equipas titulares” e discutia com os amigos depois de cada jogo, com “Koeman, Stoichkov, Guardiola ou Ronaldo” entre as suas referências da altura.
