Atualidade

Manuel Maria Carrilho acusa Bárbara Guimarães de “falsa vítima”

Após várias idas a tribunal, o antigo ministro da cultura voltou esta segunda-feira (4) ao Campus de Justiça para prestar as últimas declarações em julgamento .

Optando por falar no final, Manuel Maria Carrilho considerou este processo um “aviltamento” à luta contra a violência doméstica, alegando as “mentiras” que foram ditas em tribunal por testemunhas que disseram que a apresentadora só bebia “um copito” ou outro, quando, na realidade já foi apanhada pela polícia a conduzir com 2,8 gramas de álcool no sangue. Entre várias críticas à ex-mulher, apelidou-a de “falsa vítima de violência doméstica” e acrescentou que o “Agressor aqui só há um: Bárbara Guimarães”.

O antigo ministro da cultura frisou ainda que os filhos, Dinis, de 13 anos, e Carlota, de 7, são as verdadeiras testemunhas que se devem fazer ouvir, referindo ainda que foi “alvejado pelas costas” o que acabou por fazer com que a comunicação social ficasse “acampada à sua porta”.

Contudo, admitiu que disse publicamente coisas que não devia ter dito mas que havia revelações que eram preciso dizer face ao “golpe” que recebeu.

Já à saída do tribunal, o advogado de Bárbara Guimarães, Pedro Reis, disse que as declarações do ex-marido sobre a sua cliente são delirantes, vincando a personalidade fria e calculista de Carrilho.

A leitura da sentença ficou agendada para o próximo dia 15 de dezembro.