Assim que a antiga estrela do futebol argentino surgiu na red carpet do sorteio para o Mundial de 2018, os olhos do mundo centraram-se no seu smoking preto e laço amarelo e na sua namorada.
Rocío Oliva, de 27 anos, usava um casaco de peles de uma espécie em perigo de de extinção e as críticas nas redes sociais foram ferozes.
“A impunidade tem o rosto de Rocío Oliva passeando com um casaco de lince”, “Rocío Oliva é o claro exemplo de um pardo. Antes andava o dia todo com roupita e agora anda de casaco de pele GATA” e “Rocío Oliva parece a Cruela de Vil com aquele casaco” foram alguns dos comentários.
Convém dizer que gato ou gata na Argentina e parte da América Latina é um insulto equivalente a prostituta.
Isto porque, de acordo com vários meios de comunicação, a roupa – que tinha um comprimento até aos joelhos – era de lince.
“Repúdio absoluto a estas pessoas nocivas para o planeta”, foi uma das reações de uma associação que defende o “não uso das peles”.
Esta não foi a única polémica de Maradona ou mesmo do sorteio do Mundial 2018, realizado esta sexta-feira, no Palácio do Kremlin, em Moscovo.
A televisão estatal do Irão, país cuja seleção vai jogar no grupo de Portugal, Espanha e Marrocos no Mundial da Rússia, cortou partes da transmissão do sorteio, alegadamente devido ao vestido muito justo da apresentadora Maria Komandnaya.
Quanto a Rocío Oliva, também não é uma pessoa tecnicamente discreta. A jogadora de futebol foi acusada pelo próprio companheiro de lhe roubar jóias com valor de 400 mil euros, no Dubai, motivo pelo qual foi detida num aeroporto argentino em 2014.
Também já terá sido agredida pelo craque, e mostrou esse vídeo. No entanto o amor falou mais alto e, depois de um período separados, reconciliaram-se este ano.
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