Johnny Hallyday, morreu esta quarta-feira em Paris, aos 74 anos, vítima de cancro.
O músico morreu na sua casa em Marnes-la-Coquette, a oeste de Paris, para onde foi transferido após ter deixado uma clínica da capital francesa onde esteve internado seis dias, segundo um comunicado divulgado pela mulher, Laeticia.
“Johnny Hallyday partiu. Escrevo estas palavras incrédula, mas foi assim. O meu marido já não está mais aqui. Deixou-nos esta noite como viveu a sua vida: com valentia e dignidade”, escreveu Laeticia.
“Até o último momento, manteve-se firme diante desta doença que o corroía há meses, dando a todos lições de vida extraordinárias”.
O artista morreu devido a cancro do pulmão, doença que anunciou publicamente em março.
Nos últimos anos, teve uma saúde frágil, agravada pelos excessos com álcool, drogas e tabaco.
Jean-Philippe Léo Smet, de seu verdadeiro nome, nasceu em Paris, na França em 1943. Filho da modelo Huguette Clerc e do artista belga de music-hall Léon Smet, viveu em Londres com a tia e o marido desta, um artista de variedades a quem “roubou” o nome artístico.
Johnny Hallyday foi uma das maiores estrelas francesas, com uma carreira de mais de 50 anos e mais de 900 canções, com 100 milhões de discos vendidos.
Conhecido como o “Elvis francês” era sempre comparado em França com o ‘rei’. Foi precisamente o tema Loving You, do seu ídolo Elvis Presley, que o levou a decidir que queria ser cantor e tocar em estabelecimentos noturnos.
Johnny Hallyday publicou o primeiro álbum, Hello Johnny, em 1960.