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Sofia Nicholson prepara Natal especial sem esquecer quem partiu

Em digressão com a peça de teatro ‘Intimidades’, Sofia Nicholson admite estar a viver um bom momento profissional, mas não esconde que gostaria que lhe fosse atribuído um papel diferente daqueles que tem vindo a protagonizar.

“Neste momento estou com a turné do espetáculo ‘Intimidades’, que é um texto adaptado de Woody Allen e que está a correr muito bem. De facto, o feedback é muito bom, as pessoas divertem-se. No entanto, ainda me falta fazer muita coisa… tantos papéis. Quero fazer de vilã. Gostava de fazer papéis fora do baralho, fazer papéis de extremos, uma obsessiva- compulsiva, uma maníaco-depressiva. Uma vilã de facto, mas uma vilã que não seja assim tão óbvia. Há tantos papéis tão bons para explorar…”, afirmou a atriz à Move Notícias, durante a inauguração do novo restaurante lisboeta, Tapas N’Friends.

Já bem por dentro da quadra festiva, Sofia revelou que este Natal será passado com os que lhe são mais próximos, embora reconheça que, desta vez, terá condimentos especiais.

“O meu Natal vai ser passado, como sempre, em família. Neste momento, a família está um bocadinho maior porque juntei-me, tenho três enteados lindos. Contudo, falta-me um elemento que sempre foi muito importante para mim, o meu pai (ator Francisco Nicholson). Ele está presente de outra forma mas, de facto, passou a ser diferente desde a partida dele”.

A época de Natal está a ser marcada pela morte de vários rostos conhecidos e Sofia fez questão de deixar uma mensagem aos seguidores da nossa revista, evocando valores como a importância de se estar com quem se ama enquanto se pode.

“Este mês de novembro para mim foi brutal, eu já não gostava muito de novembro e agora acho que gosto ainda menos. Partiram pessoas que eram muito queridas e parece que cada vez partem mais, são quase seguidas. Eu tenho a sensação que ultimamente tenho passado mais tempo em funerais, em velórios e a despedir-me de pessoas queridas do que no último ano. Isto tem sido uma chamada de atenção, eu acho”, começou por dizer.

“Dizemos muitas vezes que ‘temos que nos encontrar’, ‘não pode passar mais tempo’, mas a verdade é que não passamos disto, não passamos das palavras. é preciso passar às ações. Temos mesmo que estar com quem nós amamos, temos mesmo que aproveitar o mais possível, aproveitar quem amamos, a nossa família de sangue, a nossa família de coração”.