Em contagem decrescente para a noite mais aguardada do ano, começa-se já a idealizar e a pensar nos objetivos e sonhos que gostávamos de cumprir em 2018.
Para isso, muitos são os que tem superstições que se acredita que é um amuleto de sorte.
Em Portugal, por exemplo, a mais conhecida é comer as 12 passas assim que se assinala a meia-noite. Em cada uma que se ingere pede-se um desejo que se realizará, assim se acredita, no decorrer do novo ano.
A cor da roupa interior também assume uma importância significativa. Cada cor tem um significado que representa o que esperamos que se concretize. Por exemplo: o vermelho diz respeito ao amor, o branco simboliza a paz, mas se é de dinheiro que se precisa e se ambiciona então o verde ou o amarelo são as escolhas ideais.
Mas não ficamos por aqui. Os mais corajosos chegam mesmo a despir-se e mergulhar na água gelada.
Mas ir para a água gelada não é apenas uma tradição portuguesa. Em Roma, na Itália, as pessoas atiram-se da Ponte de Santo Ângelo direto para o Rio Tibre, no decorrer do primeiro dia do ano.
Já em Nápoles, em pleno Revéillon, acredita-se que atirar objetos velhos pela janela faz com as situações más do ano que passou vão também embora.
Na Inglaterra, a superstição é bem diferente. Costuma-se abrir a porta dos fundos da casa à meia-noite em ponto. O objetivo? Mandar o ano que passou embora. Depois, pedem a uma pessoa morena para passar pela porta da frente com carvão, sal e pão, que tem como significado principal que não lhes falte, no decorrer do novo ano, comida, dinheiro e calor.
No País de Gales a maior preocupação é acabar com as dívidas do velho ano. Antes de bater a meia-noite todas as pessoas vão ao Banco pagar o que falta, uma vez que acreditam que começar o ano com algo por pagar significa que os próximos 365 dias irão ser de dificuldades económicas.
Voamos até à Ásia. No Japão são, com certeza, as crianças que adoram esta época, pois recebem cerca de 70 euros. Apesar de serem um dos países, se não for o mais, avançado na tecnologia, as felicitações por cartão é que são a tradição.
Réveillon na África do Sul é sinónimo de limpezas. Tudo o que estiver em excesso é colocado fora pois acredita-se que “arrumar” a casa é sinónimo da passagens de más para boas energias.
E voando agora até à América do Sul, na Venezuela, as energias negativas eliminam-se com fogo. Como? É simples. Faz uma lista do que aconteceu de mau e queima-se.
Se quiser que o ano seguinte atraia viagens apenas tem que pegar nas suas malas vazias e dá uma volta à rua exactamente à meia-noite. Se mesmo assim não chegar e ainda quer uma conta bancária recheada, aproveita-se o trajeto com uma nota no sapato.
Uma viagem pelo mundo onde apesar das diferentes superstições o objetivo é o mesmo: que o ano que se inicia seja repleto de boas energias e desafios superados.