Se fosse vivo, Johnny Cash faria 86 anos no próximo dia 26 de fevereiro. Lamentavelmente, faleceu em 2003, mas a sua obra perdurará para sempre no tempo.
A prova disso é que, esta sexta-feira (26), quase 15 anos após ter partido, foi editado o álbum ‘The Rough Guide to Johnny Cash: Birth of a Legend’, que não é mais do que uma compilação dos temas mais marcantes da sua carreira.
Conhecido como ‘The Man In Black’, Johnny Cash é sem dúvida um dos cantores country mais famosos e influentes de todos os tempos. Com um estilo inconfundível, também abraçou o rock, os blues, folk e até gospel.
Esta coleção memorável, que saiu agora para as lojas, foi compilada pelo célebre jornalista Nigel Williamson e contém 27 faixas. Entre elas não podia faltar ‘Suppertime’.
Da música de origem norte-americana passamos para a portuguesa com os aclamados Clã. O álbum ‘Fã’ é o registo em estúdio da banda sonora original do espetáculo infantil com o mesmo nome, que estreou em janeiro do ano passado, no Teatro Carlos Alberto, no Porto.
Apesar de este disco ter sido pensado para os mais novos, a verdade é que também consegue tocar os adultos de uma forma igualmente genuína.
Ao lado do CD, que contém as músicas interpretadas no espetáculo, foi também editado “o guião, em texto”, de Regina Guimarães. Refira-se que os temas foram compostos por Hélder Gonçalves.
‘Super Superstição’ foi o primeiro single a sair deste disco, que está nas lojas desde o passado mês de novembro, e é precisamente esse tema que lhe sugerimos ouvir.
E, para terminar as nossas sugestões musicais para a semana, continuamos em bom português com ‘Nação Valente’ de Sérgio Godinho.
Produzido por Nuno Rafael, este álbum que saiu para as lojas nesta sexta-feira está umbilicalmente ligado ao dos Clã, uma vez que uma destas músicas também foi escrita por Hélder Gonçalves. Houve, porém, muitos mais músicos convidados por Sérgio Godinho para escrever as canções, como são os casos de David Fonseca ou José Mário Branco.
Este que é o 18.º álbum de estúdio de Sérgio Godinho traz com ele o conforto e a inquietação tão característicos do ‘cantautor’, de 72 anos.
“Quero-te viva, afirmativa”, assim canta Sérgio Godinho a dada altura do tema que dá nome ao disco. São duas ideias que acabam por espelhar o que pode encontrar neste trabalho.