Quase dez anos após o assassínio do marido, pelo qual foi condenada a 23 anos de cadeia, Maria das Dores teve direito à primeira saída precária. À sua espera tinha o filho mais velho que, a viver agora em Nova Iorque, voltou a Lisboa para a apoiar.
Sem prestar declarações, à porta de Tires, David Motta encaminhou a mãe para um carro conduzido por um motorista, mostrando que, apesar do sucedido, há luxos que faz questão de manter.
O diretor criativo e produtor mantém o estilo excêntrico que já antes o caraterizava, embora menos exposto ao olhar dos portugueses. Na Big Apple, no círculo de amigos, priva com José Castelo Branco e Betty Grafstein, até porque têm muitos amigos americanos em comum.
Recorde-se que Maria das Dores foi acusada de ter planeado o homicídio qualificado do marido, o empresário Paulo Cruz, de quem tem outro filho, encomendado o crime ao seu ex-motorista, João Paulo Silva, também condenado a 20 anos de prisão.
Depois de a matriarca ir presa, David viveu também em Londres, mas nunca se desligou, tendo mesmo várias fotos dela no perfil pessoal do Facebook.