Uma fibrose pulmonar diagnosticada em 2006 prende a artista, atualmente, em casa. O estado de saúde piorou e a cantora Dina depende de uma garrafa de oxigénio para conseguir fazer o mínimo na sua rotina diária.
Aos 61 anos, a vencedora do Festival da Canção em 1992 aguarda por um transplante de pulmão para que lhe seja devolvida a qualidade de vida que o problema lhe tirou.
“Isto limita tanto. Não se tem força para muita coisa. Perdi a vontade de ir aos concertos e ao cinema, pois tenho de ir com o aparelho, é uma seca, até porque o aparelho faz barulho. Tudo mudou”, confessa artista em entrevista à “TV7Dias”.
Dina garante que não perdeu “a vontade de viver”. Isto porque “gosto muito das pessoas que tenho à minha volta, mas perdi vontade de fazer coisas até, fazia, como ir à praia, que adoro”, acrescenta, reconhecendo que “é um cansaço imenso”.
Perante o agravar da situação, o ano passado, foi integrada na lista de candidatos a um transplante. “Já fiz os testes, sou uma boa candidata. Pode-se fazer transplante de um pulmão para dar melhor qualidade de vida, pois, para já, largo o oxigénio que é horrível”, conta, sabendo que é um processo moroso.
Afastada dos palcos por causa da doença, Dina continua a compor e até gostava de ver um dos seus temas ser cantado na Festival da Canção. E não esconde o desejo de estar presente na Eurovisão que se realizará, em maio, em Lisboa, a partir de um camarote, o que será complicado no seu estado atual.