Aos 42 anos, o apresentador parece alcançar algo para que tanto trabalhou, depois de provas dadas em vários formatos em televisão. No dia 26 de janeiro, às 22 horas, Hélder Reis estreia-se em prime time com “Notícias do meu País” e já partiu à conquista de conteúdos que prometem surpreender e, claro, agarrar audiências.
“Nesta primeira rota, vou estar cinco semanas a viajar. Canadá, Cuba, México e Estados Unidos… Começo com menos 25 graus e vou aos 35 no México”, contou à Move Notícias quando fazia a mala, uma tarefa complicada pois tem que se preparar para climas opostos.
Cheio de entusiasmado, o que mais lhe custa “é deixar a minha família”, confidenciou quem tem nos afetos um pilar da estabilidade e terá que estar mais de um mês longe dos seus, principalmente da mãe, Margarida.
O formato é original e Hélder levará notícias de Portugal às comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo. Em cada programa há dois países e dois emigrantes, onde se vão ligar histórias, dar abraços e mostrar a garra portuguesa no mundo.
O também repórter conciliará o recente desafio com “A Praça” e “Aqui Portugal”, mantendo outros projetos que vão além do pequeno ecrã. Entre eles, a banda Pólen, na qual é vocalista, que tem novas músicas, entre o pop e o jazz, para mostrar ao público, e um livro, que ficaram, para já, em segundo plano “por causa deste programa”.
Sem pressas, até porque tem a certeza de que o segredo do sucesso está na capacidade de saber esperar, Hélder Reis não tem dúvidas de que “2018 vai ser um grande ano”. “Assim o espero”, atira com a humildade que o carateriza a modelar o tom de voz.
Com um percurso conquistado “a pulso”, formou-se em Teologia e, dez anos depois, licenciou-se também em Ciências da Comunicação, estando preparado para qualquer repto.
“Estudei. Aprendi a fazer televisão. Vejo sempre o que faço. Nunca dou por garantido o meu trabalho. Fazer televisão é estar atento a cada detalhe, sempre. Não há grande margem para o erro. Isto exige muito de mim e eu sou um homem muito rigoroso. Não me permito a grandes erros. Para não errar, tenho de trabalhar”, lembra várias vezes para que os menos atentos percebam que nada surge ao acaso.