Na semana em que Ana Carolina regressa a Portugal para uma série de concertos, que se inicia no Casino Estoril, já no próximo dia 10 de fevereiro, a cantora brasileira lança simultaneamente o seu primeiro “best of” em Portugal. ‘Mega Hits’ reúne 15 temas inesquecíveis da sua carreira e é com ele que iniciamos as nossas sugestões musicais.
Cantora, compositora, empresária, produtora e instrumentalista, Ana Carolina destaca-se sobretudo pela sua voz inconfundível e é isso que sobressai neste álbum. É também para a ouvir que muitos vão ao Salão Preto e Prata assistir ao espetáculo ‘Grandes Sucessos’.
Nessa noite, como neste disco, Ana Carolina apresentará os melhores temas dos 18 anos da sua carreira. O álbum com que entra na maioridade artística traz temas como ‘Encosta na tua’, ‘P’ra Rua me Levar’ e, ainda a título de exemplo, ‘É isso aí (The Blower’s Daughter)’ ao vivo.
Neste trabalho com o selo da M80, conta ainda com a participação especial de Maria Gadú no tema ‘Mais que a mim’. O lote de escolha é variado e todo ele distinto, mas é a canção ‘Problemas’ que lhe sugerimos ouvir.
Bem mais comprida no tempo é a carreira de Joe Satriani. Com 30 anos de palco, o virtuoso guitarrista norte-americano lançou no passado mês de janeiro o álbum ‘What Happens Next’. Este regresso às composições originais assinala-se com esse que é o 16.º disco de estúdio.
Com lugar indiscutível na galeria dos mestres da guitarra e sempre fiel à sua sonoridade rock, Joe Satriani fez-se acompanhar neste trabalho pelo baterista Chad Smith (Red Hot Chilli Peppers) e o baixista Glenn Hughes (Deep Purple). Um trio cheio de poder, conforme poderão constatar mais à frente.
Tanto assim é, que este registo chega a bater no hard rock, mas sem o protagonista abdicar de todo o seu estilo bem vincado ao longo dos tempos.
‘Cherry Blossoms’ foi o primeiro single extraído do álbum e serviu, na altura, de apresentação. É também com esse tema que lhe abrimos o apetite para este trabalho.
Para terminarmos as nossas sugestões musicais trazemos um trabalho que não é consensual. Justin Timberlake pôs fim a um jejum de cinco anos e lançou ‘Man of the Woods’. O quinto álbum do cantor tem recebido críticas distintas, pois muitos consideram que “é irregular” e não tem “a força dos primeiros álbuns a solo”.
O próprio artista garante que é o disco “mais pessoal” da sua carreira. “É realmente inspirado no meu filho, na minha esposa, na minha família e, mais do que tudo isso, no lugar de onde eu sou.”, explicou o homem de que, este domingo, fará o espectáculo do intervalo do Super Bowl, um dos espetáculos de maior audiência na TV.
Quem vai ouvir este álbum não pode estar à espera de encontrar a diversão dos NSYNC, a extinta boysband que Justin Timberlake integrou, mas isso só mostra a versatilidade do artista. Este trabalho incorpora uma subtil influência country, o que é natural, uma vez que o cantor nasceu em Memphis, Tennessee, Estados Unidos da América. Ainda assim Justin não abandona a pista de dança.
Nas lojas desde a passada quinta-feira, dia 1 de fevereiro, este álbum ainda dará muito que falar. Entretanto, forme a sua opinião a partir do tema ‘Filthy’.
