Esta terça-feira foi a última despedida oficial ao marido da rainha Margaret. Depois de um fim de semana em que os dinamarqueses fizeram longas filas de espera para se despedirem do príncipe Henrik, que morreu no dia 13, aos 83 anos, eis que chegou a cerimónia solene.
A Igreja de Christiansborg em Copenhaga recebeu a família real dinamarquesa, família e amigos íntimos para um funeral privado, mas transmitido em direto no canal de televisão pública DR.
A rainha Margaret teve o apoio das irmãs: a rainha Ana Maria da Grécia (que rumou à Dinamarca com o marido, o rei Constantino) e a princesa Benedita.
Os filhos do príncipe consorte Frederik e Joachim foram ao funeral com as respetivas mulheres Mary Donaldson e Marie Cavallier e filhos, e até lá esteve a ex-mulher de Joachim, a condessa Alexandra, que é mãe dos dois filhos mais velhos deste.
Foram cerca de 70 pessoas que fizeram parte da cerimónia, incluindo os irmãos e irmãs de Henrik, o primeiro-ministro do país Lars Løkke Rasmussen e a presidente do Parlamento, Pia Kjærsgaard.
No Instagram a Casa Real destacou as flores que decoraram o púlpito e as balaustradas. Tratavam-se de tulipas vermelhas, rosas, amarelas e violetas.
A igreja, aliás, estava repleta de coroas de flores pousadas no chão e nas laterais, sendo que uma delas foi enviada pelos príncipes Victoria e Daniel da Suécia, tal como se conseguiu ver na televisão.
Ainda de acordo com a Casa Real, o Príncipe Herdeiro e o príncipe Joachim tinham sido transportados, no dia anterior, no carro do seu pai – um Krone 101 – desde o Castelo de Christiansborg até à igreja.
O marido da monarca – que nunca se tornou rei e por isso não queria ser sepultado ao lado da mulher – teve assim uma despedida fiel ao seu estilo.
Não queria um funeral estadual nem que os seus restos mortais descansassem no mausoléu real.
Henrik da Dinamarca escolheu ser cremado numa cerimónia íntima e que as suas cinzas se espalhassem assim: metade no mar dinamarquês e a outra metade depositada nos jardins privados do Palácio de Fredensborg, sua última morada e onde aliás morreu.
Fotos: Keld Navntoft/Kongehuset e Casa Real Dinamarquesa/Instagram