O sorriso no rosto nem sempre deixa perceber o sofrimento que vai dentro de cada pessoa e que o diga a atriz que, aos 62 anos, decidiu abrir o livro para revelar que sofre de fibromialgia.
Foi no programa “Você na TV” desta quinta-feira que Rita Ribeiro contou que descobriu a doença há dois anos e que viu o diagnóstico como “uma bênção”.
“Vim aqui para ser um voto de esperança para as pessoas [A fibromialgia] não é incapacitante desde que uma pessoa se trate e se cuide”, disse em direito para todos os portugueses a ouvirem.
Inicialmente, a atriz não queria aceitar que fosse um problema seu, mas depressa caiu na real e começou a cuidar mais de si, daí sentir-se abençoado pela descoberta.
Para controlar a doença, Rita Ribeiro conta com o apoio da médica Alexandra Vasconcelos, a quem descreve como um “anjo”. “Não tomo um único químico, faço caminhadas diárias de quatro a cinco quilómetros. (…) Mudei toda a minha alimentação: não como glúten, não como lactose, tomo uma suplementação bastante grande, faço acupuntura, que já fazia há muitos anos”, contou.
A fibromialgia caracteriza-se por uma dor músculo-esquelética generalizada, difusa e pela sensibilidade a diversos estímulos, que podem causar dor e desconforto, como o esforço, stress ou os ruídos. Esta doença afeta apenas dois a quatro por centro dos adultos, sendo mais frequente no sexo feminino.
Em Portugal, a falecida mulher do antigo primeiro-ministro Durão Barroso, Margarida Sousa Uva, foi uma das primeiras figuras públicas a dar a cara por uma doença nem sempre compreendida por quem não entende aqueles que se queixam, por exemplo, de fadiga constante.