Moda

Rosas brancas substituíram as vestes negras na noite de Dua Lipa

Quarta-feira, em Londres, o movimento “Time’s Up” ganhou forma de jardim e o protesto contra o assédio sexual foi feito de flor na mão ou na lapela, o que já tinha acontecido nos Grammy’s em Nova Iorque, numa prova de que a música tem a sua forma de sobressair. Os Brit Awards ganharam frescura com as rosas brancas, sem que a luta contra comportamentos impróprios tenha sido esquecida.

A cantora Dua Lipa foi uma das grandes vencedoras da noite e uma das primeiras a chegar ao evento com uma rosa na mão, brilhando com um vestido de alta-costura Giambattista Valli, em tule e num cor-de-rosa envolvente.

A criação rivalizou com a sempre extravagante Rita Ora que, desta vez, elegeu um vestido branco de penas Ralph & Russo, embora no que respeite a distinções não tenha havido dúvidas: Dua Lipa, de 22 anos, responsável por sucessos como “New Rules”, levou os prémios de artista britânica e revelação para casa.

Voltando ao simbolismo, ainda na passadeira vermelha, Paloma Faith usou da palavra para se confessar chateada por “não haver mais homens com rosas brancas. Entre os convidados, foram vários os que exibiram pins com o formato da rosa, mas Ed Sheeran não abdicou de usar uma flor verdadeira.