A cerimónia realizou-se com grande discrição e secretismo na semana passada. Justin Welby, arcebispo de Canterbury, foi o responsável por batizar a futura duquesa. Tudo aconteceu a 6 de março na Capela Real, um pequeno lugar de culto no Palácio de St James, que é regularmente usado pela Rainha.
Meghan Markle não contou com a presença dos pais, mas teve apoio do ‘sogro’, o príncipe Carlos, e de Camilla.
Pois agora sabe-se um pouco mais sobre o batizado da norte-americana. O arcebispo foi entrevistado por Julie Etchingham para a ITV News e o assunto do momento foi naturalmente abordado.
“O que me pode dizer sobre isso?”, questionou a repórter. “Quase nada, na verdade. Exceto que foi muito especial. Foi lindo, sincero e muito emocionante. Foi um grande privilégio”, respondeu Justin Welby.
Just what are the Archbishop of Canterbury’s biggest worries ahead of Prince Harry’s wedding to Meghan Markle in May? ????https://t.co/zBEjs16NF6 pic.twitter.com/L5Zcsyh3p1
— ITV News (@itvnews) 16 de março de 2018
Tecnicamente Meghan não se precisava batizar para se poder casar com príncipe Harry, mas fê-lo por respeito ao papel da avó do noivo como líder da Igreja da Inglaterra. Depois do batizado, o arcebispo fez-lhe a confirmação e depois todos seguiram para um jantar na casa de Carlos e Camilla.
O clérigo já esteve várias vezes com Markle e, diz-se, que gosta muito dela. No entanto, ele só disse que as conversas são “pastorais” e não deu mais detalhes.
A entrevista, feita na sexta-feira, também tinha por objetivo saber como é que o arcebispo está a preparar o casamento real que se realiza a 19 de maio na Capela de São Jorge, em Windsor.
E a preocupação de Welby é natural: não deixar cair a aliança e não se esquecer de fazer os votos na ordem correta. Isto porque aconteceu-lhe isso mesmo nos últimos casamentos que realizou.
“Ao contrário de casamentos recentes, não devo deixar cair o anel e não devo esquecer os votos na ordem certa como fiz no ensaio para um dos casamentos dos meus filhos. Você sabe, no cerne de tudo, estão duas pessoas que se apaixonaram uma pela outra, que se estão a comprometer entre si com as mais lindas palavras e pensamentos profundos e que fazem isso na presença de Deus”, especificou.
“Através de Jesus Cristo, você reza para que eles tenham a força para cumprir os seus votos e você procura fazê-lo de uma maneira que respeite a sua integridade e honre o compromisso deles”, frisou.
O arcebispo rejeita ainda a ideia de que as atenções de todo o mundo no dia do casamento também estarão postas em si. “Você apenas se concentra no casal. É o dia deles”, disse, adiantando que o serviço religioso está a ser tratado em conjunto com os noivos, como acontece normalmente.
“Você fala sobre o que eles querem no casamento, discute-o com o Dean de Windsor, é o que se costuma fazer nos casamentos, é apenas numa escala infinitamente maior”.
Imagens: PA/Instagram do Palácio de Kensington e ITV