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Casamento de Harry com Meghan Markle oficialmente consentido pela rainha

A faltarem pouco mais de dois meses para o neto subir ao altar para o “sim” à atriz norte-americana, a Rainha Isabel II formalizou a aprovação da união dos dois através de uma declaração oficial, cumprindo assim com o protocolo.

“Meus Lordes, declaro o meu consentimento ao Contrato de Matrimónio entre o meu adorado neto príncipe Harry Charles Albert David de Gales e Rachel Meghan Markle”, pronunciou a monarca no tribunal do Palácio de Buckingham.

O consentimento explicito da rainha impunha-se para a realização do tão badalado casamento, marcado para 19 de maio no Castelo de Windsor. Isto porque o Ato de sucessão de 2013 assim obriga se, na altura da cerimónia, o membro da família real estiver entre os seis primeiros na linha de sucessão à Coroa, o que é o caso.

Isabel II cumpre assim o Royal Marriage Act de 1772, que regula os casamentos dos membros da monarquia inglesa, de modo a que “nenhum descendente de George II, masculino ou feminino, se case sem o consentimento do monarca reinante”. Isso foi assim durante anos, até 2011, quando David Cameron conseguiu que os líderes da Commonwealth aprovassem uma emenda na qual a lei se limitava às seis primeiras pessoas na linha de sucessão ao Trono.

Após o nascimento, em abril, do terceiro sobrinho (ou sobrinha) – filho do irmão, o príncipe William – Harry desce exatamente para o sexto lugar.