Lançaram o novo álbum ‘Violence’ a 9 de março, sendo o primeiro dos Editors desde o sucesso ‘In Dream’, de 2015, que alcançou o top 5 no Reino Unido e incluiu singles como ‘No Harm’, ‘Marching Orders’ e ‘Life Is A Fear’.
‘Violence’, produzido por Leo Abrahams, com produção adicional de Benjamin John Power (Blanck Mass, Botões Fuck), foi acompanhado por três datas de concertos em locais onde a banda de Birmingham nunca tocara antes no Reino Unido.
O primeiro single a ser libertado, e consequente vídeo – gravado em Amesterdão pelo famoso fotógrafo, diretor e colaborador de longa data dos Editors, Rahi Rezvani –, foi ‘Magazine’. Tema que era suposto constar do quarto álbum ‘The Weight Of Your Love’ mas não o conseguiram incluir no alinhamento de forma a fazer sentido.
É, de qualquer forma, um poderoso regresso ao pós-punk e com detalhes do industrial (do género Nine Inch Nails).
O vocalista do grupo indie rock explicou. “‘Magazine’ é um dedo apontado para os que estão no poder… algum político corrupto ou empresário… um personagem, e uma língua na bochecha a interferir na postura vazia e a tocar para as massas da fome de poder”.
Mas ‘Violence’ é mais do que ‘Magazine’. ‘Hallelujah (So Low)’, que também já tem vídeo, merece a nossa atenção até porque tem um som mais eletrónico. Algo que acontece devido à colaboração com Blanck Mass, “que faz música eletrónica brutal”.
“Ao longo dos anos, andamos sempre a saltar entre os registos sonoros mais voltados para a banda e os registos mais eletrónicos. Acho que há aqui [em ‘Violence’] um equilíbrio entre a melodia e a brutalidade que acho que não conseguimos antes”, frisa Tom Smith.
Pouco depois de lançar o seu terceiro álbum de estúdio a solo, ‘Boarding House Reach’, Jack White anunciou que os fãs não irão poder utilizar o telemóvel durante os seus concertos, quer para captar imagens, fazer chamadas ou aceder à internet, para que estes “vivam o momento”.
Esta imersão na música já tinha sido conseguida pelo norte-americano no dia em que mostrou ao mundo dois temas de uma só vez: ‘Connected By Love’ e ‘Respect Commander’.
‘Connected By Love’ foi gravada com um batalhão de músicos mais próximos do mundo do hip-hop do que do rock’n’roll, mas a faixa é uma poderosa introdução a uma sonoridade que acrescenta uma nova paleta de detalhes electrónicos.
Já ‘Respect Commander’, apesar de peculiar, tem muito do tom clássico do produtor. Aliás, peculiar é um adjetivo simpático. O próprio guitarrista já tinha avisado que “é um álbum bizarro”.
Distinto de tudo que o músico já lançou até hoje, caminha por viagens sonoras e experimentações. Umas vezes boas, outras confusas. Talvez porque tentou traduzir as músicas no modo que são criadas na sua cabeça.
E, neste mês de março, terminou assim uma espera de quatro anos para os fãs. Os portugueses podem vê-lo no NOS Alive a 14 de julho. E, que se saiba, de telemóvel em punho ‘Over and Over and Over’.
Falar de Toni Braxton e não pensar em ‘Un-Break My Heart’, sucesso em 1996, é quase impossível. Mas a cantora e compositora norte-americana não precisa – nem merece – ser colada à imagem de um só hit (ainda para mais um tanto ou quanto irritante).
A artista, que tem 50 anos mas parece que o tempo não passa por si, prova que ainda existe e está aí para durar com ‘Long As I Live’. O seu último álbum a solo foi ‘Pulse’, em 2010, portanto durante estes oito anos Toni não dormiu na forma.
O tema cheio de soul é o primeiro single a despontar do LP ‘Sex & Cigarettes’, lançado a 23 de março. Sim, tem reminiscências dos anos 90, mas nada que mereça desprimor.
O single é uma das muitas músicas que Braxton co-escreveu e co-produziu, sendo que também fez um dueto com a cantora e compositora Colbie Caillat (‘My Heart’).
O álbum assinala o 25.º aniversário da estreia da vencedora, por sete vezes, dos Grammys na indústria da música.
Ela, que começou 2018 a ficar noiva do ‘rapper’ Birdman, de 49 anos, promete celebrar um quarto de século de carreira com uma tournée de primavera.
Com ou sem ‘Sex & Cigarettes'(sexo e cigarros), ela “não partiu o nosso coração” (‘Un-Break My Heart’).