A Altice Arena, em Lisboa, estava esgotada, esta quinta-feira à noite, e o motivo era só um: ver o Prémio Nobel da Literatura de 2016 a atuar.
Bob Dylan deixou ‘mixed feelings’ (mistura de sentimentos) no público. Por um lado entoou 20 canções, 18 no corpo do concerto – algumas delas verdadeiros clássicos – e duas já previstas para o encore. O alinhamento deste concerto, o primeiro na Europa da digressão Never Ending Tour, foi praticamente o mesmo do que o americano fez na América. Portanto tudo muito direitinho e a cumprir o papel.
Por outro lado, nem um “olá”, nem um “adeus” do artista, de 76 anos, para o público.
Uma coisa foi certa: não foi autorizada a captação de imagens. No entanto Ana Moura e Rúben da Cruz fizeram o vídeo da ‘praxe’ para o Instagram.
A fadista partilhou segundos de um dos temas (“Like a Rolling Stone”) tocados e o DJ seguiu-lhe os passos e filmou também esse mesmo momento em cima do palco. Com as devidas legendas, localização do concerto e hashtags, caso houvesse dúvidas.
Não se pode dizer que não foram avisados da regra. Logo à porta, a plateia foi informada que fotografar e filmar estavam proibidos (imprensa incluída).
Por isso é que esta sexta-feira não há imagens daquele que foi o sétimo concerto de Bob Dylan em Portugal. Exceto as que o casal de namorados famoso publicou em direto nas suas redes sociais.
É caso para dizer: são “Modern Times”, Dylan, são “Modern Times” (tempos modernos).
Imagens: Instagram
