2018 é o ano em que Rodrigo Leão comemora os 25 anos de uma bem-sucedida carreira a solo.
Serão vários os eventos a assinalar esse acontecimento. Primeiro fez-se uma exposição que traça o percurso do compositor português – um dos mais reconhecidos músicos nacionais das últimas duas décadas – através de um importante e inédito conjunto de documentos.
Depois foi lançado o duplo CD retrospetivo ‘O Aniversário’, reunindo as principais colaborações de Rodrigo Leão com grandes artistas e nomes estrangeiros e os seus temas instrumentais mais queridos.
O nosso destaque desta semana vai precisamente para ‘Voltar’, um dos seus temas mais conhecidos.
Em 2018 haverá discos novos e reedições e ainda 4 espetáculos diferentes que irão subir a palco em várias zonas do país.
‘O Aniversário’ será um espetáculo, com uma produção de palco dirigida ao grande público, contando com uma formação alargada a dez músicos e duas cantoras e que chega entre 8 a 10 de novembro aos Coliseus.
O trabalho técnico deste espetáculo será extremamente cuidado, de forma a que a amplificação sonora funcione tanto nos grandes espaços como nas salas mais exigentes, garantindo que cada recanto possa escutar cada pormenor da instrumentação.
“Na década de 80, o seu visionário trabalho na Sétima Legião lançou pistas que ainda hoje são exploradas pela nossa pop. Fez também parte dos Madredeus, grupo com que começou por explorar o mundo e com quem gravou três álbuns que angariaram aplausos em todo o planeta”, refere o site do próprio músico.
Iniciou o percurso em nome próprio com a edição de ‘Ave Mundi Luminar’, em 1992, seguindo-se vários trabalhos como ‘Mysterium’ (1995), ‘Theatrum’ (1996), ‘Alma mater’ (2000) e a compilação ‘Pasión’ (também de 2000).
Com o álbum ‘Cinema’, de 2004, a sua música alcançou novas audiências, reaproximando-o da esfera pop.
2013 foi ainda um ano extraordinário na composição para cinema já que Rodrigo Leão compôs 3 bandas sonoras: ‘A Gaiola Dourada’ – o maior sucesso de bilheteira em Portugal e França desse ano, a banda sonora do filme ‘O Mordomo’ do realizador americano Lee Daniels e ainda a banda sonora da longa-metragem Angolana ‘NJINGA Rainha de Angola’ do realizador Sérgio Graciano.
Quando Kacey Musgraves surgiu, em 2013, ninguém achou que fosse mais uma estrela country vinda de Nashville.
Tanto é que, cinco anos depois, é atualmente uma das mais populares cantoras do género.
‘Golden Hour’, lançado no final de março, veio provar isso mesmo. Musgraves compôs os 13 temas que fazem parte do disco e coproduziu-o com Daniel Tashian e Ian Fitchuk.
Do álbum fazem parte os singles ‘High Horse’ – que destacamos aqui -, ‘Butterflies’ e ‘Space Cowboy’.
E, sim, há novidades sonoras desde o ‘Same Trailer Different Park’. Para começar, há uma sonoridade pop a juntar-se à country.
Em ‘Golden Hour’ (Hora Dourada) – cujo título foi inspirado no eclipse solar total que ocorreu durante o verão e que foi visível nos EUA – há temas que falam de ácido (LSD), futurismo e direitos da comunidade LGTBQ.
E não é preciso ser um entendido da história de Nashville para saber que essa não é a característica comum das estrelas tradicionais da Music City.
Neste álbum, Kacey Musgraves, atualmente com 29 anos, canta simplesmente sobre o mundo como se fosse a primeira pessoa a percebê-lo e nós os primeiros a quem ela está a contar.
O resultado é o registo mais acessível e mais ambicioso de Musgraves, um culminar magnético e confortável dos seus instintos pop e country.
Depois de ‘Same Trailer Different Park’, em 2013, ‘Pageant Material’, em 2015, ‘Golden Hour’ é um álbum construído para o sucesso.
Depois de ‘Culture’, álbum lançado em 2017, os Migos prometem fazer história. Com a chegada de ‘Culture II’ ao número 1 no quadro da Billboard 200, que classifica os álbuns mais populares da semana nos EUA, o trio de rap vê um álbum seu chegar, pela segunda vez, ao topo do ranking.
E Quavo, Offset e Takeoff, pseudónimos dos três rapazes que se juntaram para dar voz a um dos mais auspiciosos projetos de trap a nível global, só editaram o terceiro trabalho de originais no início deste ano.
Migos – cujo nome tem como origem o nome dado às casas, no estado da Geórgia, utilizadas para venda e consumo de drogas – tornaram-se assim o quinto grupo de rap com mais de um álbum No. 1.
Os outros são Beastie Boys, A Tribe Called Quest, Bone Thugs-N-Harmony e D12.
‘Superstars’ foi o single promocional que versa sobre tudo aquilo que uma super-estrela do showbiz pode ambicionar: carros, mulheres e fama.
Mas ‘Stir Fry’ (Fritar), tema produzido pelo próprio Pharrell Williams, arrisca ser dos mais cantados e tocados no verão de 2018. Tem um refrão orelhudo, uma melodia ainda mais viciante e um videoclip que coloca o trio numa batalha kung fu num restaurante chinês.
Mas não pense que é só Pharell a ter um ‘dedo’ em ‘Culture II’. Nos créditos das produções podemos encontrar nomes como Zaytoven (‘Too Much Jewelry’), Murda Beatz (‘Gang Gang’) Metro Boomin (‘Higher We Go’ e ‘Emoji a Chain’) e até Kanye West, co-produtor de ‘BBO (Bad Bitches Only)’.
O disco conta ainda com a presença de Gucci Mane, Travis Scott, Ty Dolla Sign e Big Sean, sendo que Drake entra em ‘Walk It Talk It’, tema produzido por OG Parker e Deko.
Caso queira ver os Migos ao vivo, contente-se com o Primavera Sound, em Barcelona, já que eles não passarão por Portugal.