Foi através das redes sociais que o comunicador não quis deixar passar em branco um dia tão marcante como o da luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, que se assinalou esta quinta-feira, dia 17.
A pedido da secção portuguesa das Nações Unidas, publicou um vídeo no seu Instagram, onde lamenta que ainda seja necessário haver um dia destes, tudo porque a Homossexualidade só foi descriminalizada em Portugal a partir de 1982.
No texto que acompanhou o vídeo, o artista refere que todos são feitos do mesmo e que todos querem o mesmo “Amar em segurança”, apela ainda que sejam atribuídos “os mesmos direitos” e que os gays não sintam “medo de andar na rua só por sermos diferentes da maioria”, acrescentando que ainda há muito a fazer para que a mentalidade seja alterada.
Rui Maria Pêgo lamenta que ainda existam países onde a homossexualidade é considerada crime e que seja até punível com pena de morte, como é o caso do Sudão, Somália ou Nigéria.
O filho de Júlia Pinheiro, numa anterior publicação, já tinha confessado que durante muito tempo cresceu com medo e acreditar que ser gay era “um problema; um pecado; um erro genético; uma doença; uma informação a ocultar”, acreditando que seria rejeitado numa sociedade que é ainda “conservadora e pouco disponível para incluir a diferença”.
O locutor de rádio acredita que “juntx” vão conseguir com que a “igualdade não seja uma miragem”.
O seu mais recente post o filho de Júlia Pinheiro mereceu inúmeros comentários a parabeniza-lo pela coragem, tendo mesmo a atriz Sílvia Rizzo deixado a seguinte mensagem: “é o dia contra a ignorância e a estupidez, onde está tudo incluído…”.
Recorde-se que Rui Maria Pêgo assumiu publicamente a sua homossexualidade, na sequência do massacre de Orlando,numa discoteca LGBT, nos Estados Unidos, em 2016.