Poucos dias depois de ter perdido o pai, António Malato, vítima de cancro, o apresentador da RTP já fez ver no seu Instagram que a “vida continua”.
No entanto José Carlos Malato está naturalmente a ultrapassar esta fase difícil da sua vida, motivo pelo qual ficou ‘afastado’ da Eurovisão.
Seria ele, a par de Nuno Galopim, que iria estar na cabine de comentadores do festival para a RTP, tal como aconteceu no ano passado.
Nessa que foi a sua estreia naquele papel no certame, Malato – assumidamente fã do evento, de Salvador Sobral e de ‘Amar Pelos Dois’ – descreveu tudo como uma “bela experiência”.
Agora de luto, o apresentador cede o lugar a Hélder Reis. A RTP anunciou isso, este sábado, de forma bem discreta.
Através de uma das várias reportagens na Eurovisão feitas pelo canal público para a internet, soube-se assim que Galopim terá a companhia de Hélder Reis e não de Malato na cabine de comentadores.
Hélder estava a conduzir a reportagem, tal como tem acontecido ultimamente nos diários ‘All Aboard’, e até entrevistou o supervisor criativo da Eurovisão 2018. Quando estava numa dessas cabines, foi interrompido por Joana Martins, colega, que passou a conduzir a entrevista.
“Ouvi dizer que esta é a tua nova casa também na Eurovisão”, disse a cara de ‘Diário de Bordo’. “Então o que vais fazer aqui nesta casa?”, questionou, fazendo com que Hélder Reis desse então a novidade entre risos.
“Mas é que vai mesmo ser a minha casa. A minha e a da Galopim porque cada espetáculo da Eurovisão, portanto primeira semifinal, segunda semifinal e grande final, tem três ensaios. Portanto vamos estar em todos os ensaios e em todos os espetáculos”, explicou Hélder, também ele um fã assumido do certame.
Esta não será de todo uma novidade para o próprio pois já teve esse o papel em edições anteriores. “Mas já tive bastantes experiências eurovisivas lá fora e cá. Portanto estes botões aqui [aponta para a mesa de mistura] não me são nada estranhos, felizmente”, lembrou.
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