‘Casa’, o segundo álbum de Carolina Deslandes é também a sua estreia pela Universal Music Portugal.
Produzido por Diogo Clemente, o disco inclui os já conhecidos e muito bem-sucedidos singles ‘A Vida Toda’ e ‘Avião de Papel’ (feat. Rui Veloso) – sendo que é este que destacamos esta semana -, ambos no top das canções mais tocadas nas rádios nacionais e cujas visualizações dos vídeos no Youtube ultrapassam, em conjunto, os 9 milhões.
O álbum terá 15 temas e, além de Rui Veloso, conta ainda com as participações especiais de António Zambujo e Maro.
‘Casa’ será um dos pontos altos no alinhamento dos concertos de Carolina Deslandes. Na nova digressão que está a ser desenhada destacam-se os já anunciados concertos no Rock in Rio e no Meo Marés Vivas.
Ela que já nos habituou a mostrar o seu lar, através das redes sociais, descreve o seu trabalho como: “Uma conversa. Uma conversa onde são contados segredos, onde são partilhadas histórias, onde se canta a vida como ela é. Sejam bem-vindos à minha alma, sejam bem-vindos à minha casa”.
Estamos habituados a ouvir falar de Scott Matthew por causa de Rodrigo Leão. Gravou com o músico português ‘Life is Long’, sendo que até viajou para o nosso país nessa altura.
Dois anos depois, o australiano está de volta. Fisicamente, será em outubro e novembro para concertos. Musicalmente, através do seu álbum ‘Ode To Others’, que foi agora lançado e até tem uma faixa escondida intitulada ‘Santarém’.
Ele, que tem colocado a sua homossexualidade nas canções, quer com este trabalho destruir a imagem que temos dele. “Muita gente que não me conhece imagina-me encolhido a um canto a chorar a toda a hora. E isso não poderia estar mais longe da verdade”, confessou em entrevista à ‘Blitz’.
Pois foi assim que surgiu um disco mais leve, ainda que – ironia das ironias – o primeiro single seja ‘End of Days’ (‘Fim dos Dias’). Há uma explicação para tal: Scott tomou a decisão de não escrever mais sobre o amor romântico e essa música simboliza isso mesmo.
Pode ter ficado de fora o amor romântico, mas entrou no ‘alinhamento’ o amor familiar e a amizade. Matthew inspirou-se no pai, no tio e no melhor amigo para compor. Com o primeiro não tinha uma boa relação quando ainda era criança.
O tio nem o chegou a conhecer, pois suicidou-se um ano antes daquele ter nascido. Mas era gay e, há uns anos, começou a sentir uma ligação mais intensa, quase sobrenatural, com aquele.
‘Ode To Others’ deve ser mesmo levado à letra. É que também há um tema, simples mas político, sobre o massacre de Orlando [numa discoteca gay que matou, pelo menos, 50 pessoas]. Chama-se ‘The Wish’ e diz o autor que é a sua preferida do álbum.
No quarto álbum dos The Vaccines, o título não engana ninguém. ‘Combat Sports’ está cheio de cicatrizes de luta.
A banda inglesa de indie rock tem tido conflitos internos: o baterista Pete Robertson partiu desde o terceiro álbum ‘English Graffiti’ (2015), enquanto o vocalista Justin Young e o guitarrista Freddie Cowan partiram para o murro no último dia de gravações.
Diz que a culpa é dos “problemas de saúde e estilo de vida”. Também há alguns críticos de música que referem que foram ‘contagiados’ pelo ‘vírus’ Bastille, dado a sua semelhança, o que não ajuda ao bom ambiente no grupo.
De qualquer forma, eles concluíram o disco e dão a garantia: “Não posso desistir” (‘I Can’t Quit’, primeiro single de ‘Combat Sports’ e que destacamos esta semana).
Voltaram a ser uma banda de guitarra e rejuvenesceram com a chegada de dois novos membros: o teclista Tim Lanham e o baterista Yoann Intonti.
O resultado? Um regresso ao básico, mas uma atitude renovada e já de olho posto nos novos caminhos do punk-rock. E sem mais cicatrizes.