A ex-primeira-dama americana está prestes a lançar um novo livro. Nostálgica, Michelle tem aproveitado, esta semana, para partilhar com os mais de 20 milhões de seguidores do Instagram, algumas fotografias e memórias que encontrou para ilustrar os textos que vai incluir no livro, a que deu o nome “Becoming (Tornar-se)” e que vai estar à venda a partir do dia 13 de novembro. De certa forma, Michelle dá, assim, início à tournée mundial em que vai embarcar em novembro, para promover o livro da editora Penguin Random House.
O livro vai ser publicado em 24 idiomas, em todo o mundo, e vai relatar a vida da ex-primeira-dama afro-americana, desde a infância em Chicago até à passagem pela Casa Branca. “Escrever ‘Tornar-se’ tem sido uma experiência profundamente pessoal. Permitiu-me, pela primeira vez, o espaço para refletir honestamente sobre a trajetória inesperada da minha vida ”, assegurou Michelle num comunicado, segundo a agência Reuters.
Na primeira imagem explicou: “Nos próximos dias, vou partilhar algumas fotos e memórias do meu livro ‘Tornar-se’.”
Na fotografia, em tom sépia, está retratada Michelle, quando era pequenina, junto dos pais, Marian e Fraser Robinson. “O meu pai, Fraser, ensinou-me a trabalhar arduamente, a rir com frequência e a manter minha palavra. A minha mãe, Marian, ensinou-me a pensar por mim mesma e a usar a minha voz. Juntos, no nosso apertado apartamento, na zona sul de Chicago, a minha família ajudou-me a ver o valor da nossa história, na minha história e na história mais ampla do nosso país”.
A segunda fotografia publicada, na terça-feira, no âmbito do livro de memórias, é a de Michelle, “em Princeton, no começo dos anos 80”.
“Eu sei que ser um estudante universitário de primeira geração pode ser assustador porque foi assustador para mim. Eu era negra e morava num bairro de trabalhadores em Chicago, enquanto o corpo discente de Princeton era geralmente branco e rico. Eu nunca me tinha destacado na multidão ou na sala de aula por causa da cor da minha pele”, recorda Michelle.
Contudo, a esposa de Barack Obama teve quem a ajudasse: “Mas eu encontrei amigos íntimos e um mentor que me deu a confiança para ser eu mesma. Ir para a faculdade foi um trabalho árduo, mas todos os dias encontrei pessoas cujas vidas foram profundamente alteradas pela educação, assim como a minha.”
Por fim, deixa uma mensagem de apoio: “O meu conselho para os estudantes é serem corajosos e permanecerem com isso. Parabéns à Classe de 2018!”
Michelle e Barack Obama sempre se mostraram carinhosos um com o outro, mesmo quando ele era presidente dos Estados Unidos. Esta quarta-feira, dois dias depois do casal assinar um acordo com a Netflix, para produção de filmes, séries e documentários, Michelle postou uma fotografia do dia em que deram o nó.
Na legenda, Michelle partilhou com os seguidores um momento caricato do dia de casamento: “Não pode notar a partir desta foto, mas Barack acordou no dia do nosso casamento, em outubro de 1992, com um desagradável resfriado. De alguma forma, no momento em que eu o encontrei no altar, ele havia desaparecido milagrosamente e acabamos dançando quase a noite toda”.
“Vinte e cinco anos depois, ainda nos estamos a divertir, ao mesmo tempo que trabalhamos arduamente para construir a nossa parceria e para nos apoiarmos um ao outro como indivíduos. Eu não consigo imaginar ir nesta viagem selvagem com mais ninguém”, reconheceu a esposa de Barack Obama.
Embora tenham deixado a Casa Branca, o casal continua ativo e com projetos em mãos. No caso deste livro, tal como aconteceu com os restantes, o casal Obama pretende doar uma parte significativa dos lucros a quem mais precisa, nomeadamente à Fundação Obama.
Nos próximos dias são esperadas mais imagens de momentos marcantes da vida da mulher do ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
