A atriz espanhola protagoniza, juntamente com o marido Javier Bardem, o filme ‘Todos Lo Saben’, que abriu o evento dedicado ao cinema e realizado na riviera francesa.
Por isso Penélope Cruz foi uma das estrelas maiores a pisar a passadeira vermelha do Festival de Cannes no primeiro dia do Festival de Cannes, esta terça-feira, 8 de maio. E não desiludiu, no que ao look diz respeito.
Com um vestido preto (que, aliás, voltou a dominar a ‘red carpet’, com reminiscências do movimento ‘Me Too’), Penélope estava deslumbrante.
Foi assim que a atriz, de 44 anos, surgiu na cerimónia de abertura e na conferência de imprensa.
‘Todos Lo Saben’, do realizador iraniano Asghar Farhadi, é um thriller. Ainda que não haja data prevista de estreia nos cinemas portugueses, sabe-se já a sinopse.
“Quando a irmã se casa, Laura (Penélope Cruz) regressa à Espanha natal para acompanhar a cerimónia. Por motivos de trabalho, o marido argentino (Ricardo Darín) não pode ir com ela. Ao chegar no local, Laura reencontra o ex-namorado, Paco (Javier Bardem), que não via há muitos anos. Durante a festa de casamento, uma tragédia acontece. Toda a família precisa de se unir diante de um possível crime de grandes proporções, enquanto se questionam se o culpado não está entre eles. Na busca por uma solução, segredos e mentiras são revelados sobre o passado de cada um.”
A 71.ª edição do Festival de Cannes começou esta terça-feira, 8 de maio, e prolonga-se até ao dia 19 no Palais des Festivals.
Cannes tem novidades este ano: além de não serem permitidas selfies na ‘red carpet’ e da imprensa não poder ver os filmes antes das premières (não influenciando assim o júri nem o público com as críticas), a Netflix foi proibida de ter filmes a concurso.
Ou melhor, a empresa de streaming ainda pode enviar filmes para o festival, mas nenhum filme será elegível na competição principal, a menos que um estúdio se comprometa a fazer uma versão teatral francesa.
o júri é composto por Cate Blanchett (presidente), Kristen Stewart, Lea Seydoux e a realizadora Ava Duvernay, só para dizer alguns dos nomes mais conhecidos.
Este ano Portugal está representado na secção paralela Un Certain Regard pelo documentário ‘Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos’, de João Salaviza e Renée Nader Messora, rodado numa aldeia de índios brasileiros; e por Daniel Abrantes com ‘Diamantino’ (co-realizado com Daniel Schmidt) e ‘Amor Avenidas Novas’, a curta de Duarte Coimbra, ambos na Semana da Crítica. Na secção Cannes Classics passa ainda, em cópia restaurada, ‘A Ilha dos Amores’, de Paulo Rocha.
Fotos: John Phillips/Getty Images, Venturelli/WireImage e Getty Images (foto de capa)
