Começamos as nossas sugestões musicais desta semana com o cantor e compositor português Luís Represas. Um regresso aguardado daquele que ficou conhecido como a voz principal dos Trovante, banda de referência portuguesa.
Para celebrar 40 anos de carreira, o músico apresentou ‘Boa Hora’ há cerca de três meses. O novo trabalho de originais conta com Fred Pinto Ferreira (Orelha Negra / Buraka Som Sistema), que à exceção de “Boa Hora” e “Na Curva do Horizonte” produzidos Francisco Faria e Manuel Faria, assina a produção do disco.
Participações de Ivan Lins, Jorge Palma, Mia Rose, Paulo Gonzo e o músico moçambicano Stewart Sukuma, mostram a descoberta de novos tons musicais, oferecendo ainda”No Colo do Vento”, tema que junta Luís Represas e Carlos do Carmo, na primeira vez que gravam um tema inédito. A filha Carolina, que mais uma vez foi desafiada a trabalhar com o pai, assina a letra de “Promessas”.
Para Luís Represas não há lugares conquistados, o trabalho é o seu lema e o gosto de atuar ao vivo ninguém lhe tira. Nem a nós, de o ouvir.
O novo álbum de originais de Mariza e o sétimo trabalho de estúdio, chama-se, Mariza. No seu novo álbum homónimo, a artista mistura os clássicos e os modernos, rodeada por nomes sonantes como Mário Pacheco, Tiago Machado, Jorge Fernando, Matias Damásio, Héber Marques dos HMB e Carolina Deslandes.
“Quem me Dera” é o single de apresentação que saiu a 25 de maio, com letra e música do angolano Matias Damásio.
Para além de “Quem Me Dera”, a cantadeira de fados – como gosta de se descrever – escolheu um outro tema para anteceder o seu novo disco. A clássica “Trigueirinha” de Jorge Fernando que transformou num fado repicado e castiço, cujas receitas reverterão a favor da Casa do Artista.
Neste disco, produzido pelo espanhol Javier Limón, Mariza escreve pela primeira vez na sua carreira a letra de uma das suas canções; “Oração”.
“Oh My Heart” é o nome do novo single de David Fonseca que antecipou a edição do álbum “Radio Gemini” apresentado a 25 de maio. É o seu sétimo disco a solo e o regresso aos originais depois de “Bowie 70”.
A experiência permitiu ao músico, cantor e compositor português, de 44 anos, lançar um álbum surpreendente, com 21 faixas – contando com a introdução e a mensagem de despedida – numa produção dirigida pelo próprio no Japão. Este é o trabalho mais experimental de David Fonseca com feitos de vozes distorcidas e sons inesperados. A gravação foi um processo ambulante, não aconteceu apenas em estúdio, mas também em casas, aviões, comboios, carros e quartos de hotel, durante a viagem pelo território nipónico.
“Radio Gemini” celebra os 20 anos de carreira do músico. A digressão de apresentação arrancou no sábado em Sintra, no Olga Cadaval. A 29 de maio, David Fonseca atua em Coimbra, no Convento S. Francisco, a 09 de junho em São João da Madeira, na Casa da Criatividade, a 13 de junho no Porto, no Mercado do Bom Sucesso, e a 16 de junho em Loulé, no Cine-Teatro Louletano.