Dezassete anos depois de se ter dado a conhecer no polémico e original “Noites Marcianas” na SIC, Sérgio Henrique Costa volta a acicatar a opinião pública no “Late Night Secret” onde, sem ser consensual, é coerente, divertido e cáustico na análise aos concorrentes da sétima edição da “Casa dos Segredos”.
Conhecido pelo diminutivo, Serginho está menos excêntrico, mas igualmente incómodo, sendo a alma do programa do final de noite da estação de Queluz, não se deixando perturbar por críticas mais corrosivas, como as da mãe da ex-concorrente Gabriela.
“Sou feio, mas a maquilhagem é ótima”, respondeu a um telespectador que enviou uma das muitas mensagens que o apresentador vai lendo, sem nunca deixar de dar troco.
O papel agora desempenhado por Serginho volta a trazê-lo para a ribalta, mas a verdade é que nunca esteve parado desde que se destacou ainda pelas picardias com os instrutores do “1.ª Companhia”.
“Sempre adorei fazer televisão, acho que nasci para isso, e gosto muito de trabalhar”, chegou a confessar em 2013 quando regressou ao pequeno ecrã já na TVI com o programa “Armadilhados”. Antes, tinha-se dedicado “à escrita, ao guionismo” e à sobrinha que ainda era bebé. Gosta da normalidade da vida, de passar incógnito, mas na verdade dá alma aos finais das noites da TVI, contagiando os colegas de painel a entrar na onda que implantou com sucesso.
No meio, Serginho lutou por ganhar espaço e trabalhou nos bastidores. Foi responsável pelo “Câmara Exclusiva”, escreveu os guiões da “Casa dos Segredos desde 2010, editou vídeos e colaborou ainda com as manhãs da rádio Antena 3. Passou ainda por um canal angolano e chegou a candidatar-se à Playboy TV em Londres.
À-vontade não lhe falta, argumentos também não e não há dúvidas que deixa marcas, vincando um estilo, até agora raro no panorama televisivo nacional, mas muito ao género do que se vê lá fora.