O presidente dos EUA nunca foi tão criticado como está a ser neste momento. A política de “tolerância zero”, em relação à imigração, de Donald Trump está a gerar uma onda de indignação a nível internacional, depois de ter sido revelado que cerca de duas mil crianças, filhos de imigrantes ilegais vindos do México, já foram separados dos seus pais. Imagens de crianças apavoradas a serem separadas dos pais, fez com que fosse criado um movimento ao qual várias celebridades já aderiram.
Mark Zuckerberg, co-criador do Facebook fez doações a grupos que apoiam famílias imigrantes a obter assessoria jurídica e serviços de tradução na fronteira e afirmou: “Precisamos de parar com essa política neste momento”.
Até Laura Bush, que partilha da mesma ideologia que o presidente norte-americano concorda com “a necessidade de reforçar e proteger fronteiras internacionais”, e considera que a “política de tolerância zero é cruel e imoral”.
O tweet da ex-primeira-dama dos Estados Unido foi partilhado por Reese Witherspoon, que publicou também informações sobre uma associação que ajuda família nesta situação. “Esta atrocidade tem que terminar”, reconheceu a atriz.
Well Said @laurawbush These images of parents and children being separated is horrifying. Cruel and immoral and deplorable. https://t.co/ePLUm310Ph
— Reese Witherspoon (@RWitherspoon) 18 de junho de 2018
Ricky Martin também não ficou indiferente ao drama que se vive nos Estados Unidos e partilhou com os seguidorees uma mensagem: “O presidente dos Estados Unidos vai manter enjauladas mais de 2000 crianças (separadas dos seus pais) até que o Congresso separe o orçamento para construir o muro na fronteira do México. Isto vai além dos partidos políticos”.
“Isto é uma ofensa aos direitos humanos das crianças. Todo o ser humano merece ser tratado com dignidade e respeito, independentemente da sua condição de imigrante. Isto lembra-nos dos tempos da Alemanha nazi”, reconheceu o cantor porto-riquenho. Por fim, Ricky apelou: “Não podemos deixar isto continuar assim. Por favor assine a petição”.
A atriz Jamie Lee Curtis foi outra das caras conhecidas que apelou ao fim da política que está a separar as crianças dos pais: “Sr. presidente. Uma família precisa de ficar junta. O trauma de ser “arrancado” dos pais pode causar problemas ao longo da vida. Também precisamos de nos unir aos nossos aliados que lutaram e morreram ao nosso lado”.
Jamie partilhou uma imagem dividida em que de um lado surge a mítica atriz Shirley Temple e do outro a filha de um imigrante a chorar ao ser separada da mãe. “Garota atriz, garota que não é atriz. Ann Coulter, que vergonha de si.”, escreveu na descrição da imagem, criticando uma jornalista que se disse a favor da política de Trump.
Child actor. Not a child actor. @AnnCoulter Shame on you. pic.twitter.com/af9mEgTBfX
— Jamie Lee Curtis (@jamieleecurtis) 19 de junho de 2018
Foto: John Moore/Getty Images