A vitamina D estimula a absorção no intestino de fósforo e cálcio, fundamentais à saúde dos ossos, tendões e músculos, além de ajudar a fortalecer o sistema imunológico, a prevenir doenças cardiovasculares e até alguns tipos de cancro, nomeadamente do instestino.
Pesquisadores da American Cancer Society (ACS), de Harvard T.H e do National Cancer Institute em Rockvill, nos Estados Unidos, constataram que há uma associação entre a falta de vitamina D no organismo e o aumento do risco de cancro colorretal, que abrange os tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto.
A vitamina D é produzida quando a pele é exposta quando ao contato com a luz solar e também pela ingestão de alimentos, como leite, peixes gordurosos (salmão, atum, sardinha), leite, ovos, brócolos, entre outros.
Na pesquisa foi comparado o nível de vitamina D de cada pessoa tendo em conta as recomendações atuais para a saúde óssea, da Academia Nacional de Medicina dos Estados Unidos. Concluiu-se que pessoas que tinham a taxa de vitamina D abaixo da recomendada apresentaram um aumento de 31% de risco de cancro colorretal.
Por outro lado aqueles que apresentaram níveis de vitamina D acima das diretrizes tiveram uma redução de 22% do risco da doença. Esta ligação revelou-se mais forte nas mulheres do que nos homens.
Este tipo de cancro é curável na maioria das vezes, especialmente se for detectado precocemente. As causas gerais são o tabagismo e o sedentarismo, bem como o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, de carne vermelha e de alimentos processados.