É já no dia 16 que a rainha da Pop faz 60 anos. Muitos apontam para uma grande festa na capital portuguesa onde, há cerca de um ano, escolheu viver para concretizar o sonho de um dos filhos e onde garante que as pessoas a deixam “em paz”.
“De vez em quando alguém pede-me uma foto ou um autógrafo, mas eu tiro sem problema”, comentou Madonna durante a longa entrevista que deu à Vogue Itália e que tanto tem dado que falar. Feita a propósito do seu aniversário, acabou por dar a conhecer o lado mais íntimo da diva.
Portugal surgiu como opção, a par de Espanha (Barcelona) e Itália (Turim), mas Lisboa levou a melhor. “O meu filho David (Banda), que faz 14 anos a 24 de setembro, há muitos anos que queria jogar futebol federado. Fiz de tudo para colocá-lo nas melhores academias com os melhores treinadores, mas o nível futebolístico na América é mais baixo do que no resto do mundo”, revelou.
A morar na Lapa, mesmo no coração da cidade lisboeta, Madonna gosta de andar a cavalo e, nessas alturas, vai “para casa de amigos na Comporta e para Alcácer” e talvez não tenha sido por acaso que posou para a publicação italiana não só na capital como ainda numa quinta em Azeitão, como mostram as fotografias assinadas pela dupla Mert Alas e Marcus Piggott.
Por cá, rendeu-se aos ritmos africanos muito deles apresentados pelo artista algarvio Dino D’ Santiago e deixou-se contagiar pelo Fado e, consequentemente, por Celeste Rodrigues cuja morte agora chora.
Longe vão os tempos de rebeldia da “Material Girl”, embora continue a primar pela excentricidade em vários momentos, principalmente nos eventos em que participa.
Fora disso é na maternidade que se foca, tendo como prioridade os filhos adotivos, as gémeas Estere e Stella, Mercy James e David, com quem esteve recentemente no Malawi, também na companhia dos filhos biológicos, Lourdes Maria e Rocco.
Naquele país africano, Madonna tem desenvolvido um destacado trabalho humanitário, quer ao nível da saúde como do ensino, com a construção de novas valências hospitalares e escolas, e é em prol das crianças autóctones que apela à solidariedade como prenda pelo seu próprio aniversário.