Uma entrevista de vida, longa e sem filtro, à revista “People” permite perceber o calvário que o ator, que todos têm na memória pela vivacidade no filme “Regresso ao Futuro” viveu depois de saber padecer da doença degenerativa.
O Parkinson surpreendeu-o em 1991 e, numa primeira fase, depois de se deixar envolver numa depressão, Michael J.Fox refugiou-se no álcool, chegando a esconder as garrafas da mulher, a atriz Tracy Pollan.
Mas, “depois de um ano a beber cansei-me e decidi fazer terapia”, recorda o ator, assumindo que foi, então, que se apercebeu de todo o mal que estava a causar também à sua família. Com ajuda, “o meu casamento melhorou e a minha carreira impulsionou de novo”, acrescenta.
Recuperado e sabendo das limitações da doença de Parkinson, Michael J.Fox, de 57 anos, passou a dedicar-se a projetos que lhe dessem gozo, algo que, como reconhece, “não teria feito se estivesse saudável pois havia demasiado ego”.
Estas confissões acontecem a propósito do reencontro dos atores de “Regresso ao Futuro”, no passado fim de semana. Christopher Lloyd, Lea Thompson e Thomas Wilson juntaram-se a J.Fox para recordar os velhos tempos.