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Português tira Serena Williams do sério e põem-se nas bocas do mundo

As opiniões divergem, mas uma maioria considera que a campeã de ténis esteve mal ao chamar o árbitro Carlos Ramos de “mentiroso” e “ladrão”, acusando-o de sexismo, depois de ser penalizada por alegado “coaching”, ou seja, ter recebido instruções do treinador durante a partida contra Naomi Osaka, na final do US Open.

O técnico assumiu que o fez, mas que essas “são regras que estão a matar o ténis”. Serena Williams, furiosa, ainda partiu a raqueta, borrando a pintura de ídolo.

Carlos Ramos, nasceu em 1971, é árbitro profissional há 27 anos e está entre a elite da arbitragem. Radicado em Lyon, França, é presença assídua nos melhores torneios de ténis. O rigor das suas avaliações bate de frente com os egos de alguns, como já foi o caso de Djokovic, Nadal e Murray.

Apesar de algumas opiniões favoráveis, Serena continua a ser criticada pelo ato e sobretudo por ter apelidado as penalizações impostas pelo juiz português como “sexismo”, até por muitos verem esse como um argumento sem fundamento e mais que gasto nos últimos tempos.

Pela raiva exacerbada a tenista foi multada em 17.000 dólares (14.700 euros) pelos organizadores do United States Open.

Esta sanção é imposta por Serena ter cometido três violações do código de conduta durante o segundo set da final feminina que perdeu no último sábado contra a japonesa Naomi Osaka por 6-2 e 6-4.

O comportamento da tenista tem sido muito discutido ao longo do fim de semana, remetendo para segundo plano o triunfo de Osaka, de 20 anos, que se tornou a primeira tenista japonesa a vencer o Torneio Grand Slam.

Fotos: US Open