Após a emissão da entrevista que concedeu à SIC, a intérprete de “Dialetos de Ternura” recorreu às redes sociais para mostrar a sua indignação quanto à forma como foi tratada pelo canal de Carnaxide.
“Felizmente em Portugal existe jornalismo de qualidade, porque o que temos visto na SIC, além duma reportagem onde não me deram direito de me defenderem das acusações infundadas de que fui alvo, foram totalmente parciais na entrevista que me concederam hoje a meu pedido, não passando os factos mais importantes que denunciei, tratando me como se duma criminosa se tratasse, haja profissionalismo, irei até às últimas consequências para ver limpo o meu bom nome”, começou por criticar Maria Leal na sua página do Facebook.
Aproveitando o desabafo, a mulher que é acusada de burla pelo marido Francisco d´Eça Leal, respondeu também aos comentários feitos recentemente pela jornalista Joana Latino, que desejou que os espetáculos de Maria Leal “sejam cancelados e que as pessoas deixem de a seguir nas redes sociais”. Este comentário mereceu a resposta da cantora: “Quanto à suposta jornalista Joana Latino, uma vez que não considero os seus comentários jornalismo, disse que todos deviam cancelar os meus concertos, como se já fosse um facto concreto a minha prática ilícita, apenas lhe digo que tenha vergonha e venha-se retratar, para bem do canal que representa”.
Maria, de 49 anos, adotou o apelido do marido, Francisco d’ Eça, de 29, em 2013, após o casamento. Na altura Francisco tinha 24 anos e Maria 44. O casal está agora em processo de divórcio.
Recorde-se que o rapaz acusa a mulher de o ter burlado. Aos 21 anos, Francisco, filho do artista plástico Paulo Guilherme d’Eça Leal, era detentor de uma pequena fortuna: mais de 500 mil euros em dinheiro, quatro apartamentos num dos bairros mais caros de Lisboa, Campo de Ourique, além do recheio das casas e do vasto espólio artístico do pai (trabalhos de pintura, escultura, gravuras, ilustrações).
Antes de morrer, o pai, garantiu o futuro do filho mais novo que corria risco de ficar paraplégico e tinha problemas de esquizofrenia.
Agora, Francisco acusa Maria Leal de se ter aproveitado da sua situação de dependência e de fragilidade emocional, para fazer desaparecer o seu património.
Maria Leal está convicta que o dinheiro era dos dois e que “vai ser tudo provado nas Instâncias próprias”.
