A terceira etapa da viagem da primeira-dama dos EUA a África, foi ao Quénia, sexta-feira (4) – país do pai do ex-presidente Barack Obama. E desta vez Melania Trump não foi feliz na escolha do look.
Durante um safári ao Parque Nacional de Nairobi, a mulher de Donald Trump usou uma camisa branca, calça cáqui e botas de cano alto que combinou com um capacete branco. Mas ás vezes o estilo não é tudo, e não é apenas porque uma peça combina com a silhueta que pode ser usada. Neste caso, o chapéu exibido por Melania, carrega um enorme significado histórico.
A indignação pela escolha do acessório tem atraído críticas online, não se percebendo como esse detalhe passou pelo consultor de estilo da primeira-dama. Em questões de protocolo, esse tipo de pormenor exige o máximo de atenção para não ferir suscetibilidades, podendo ser ofensivo, sem, no entanto, ter sido essa a intenção pretendida.
O acessório em questão, um capacete, é um chapéu branco que foi originalmente usado para diferenciar as raças. Um símbolo associado à opressão colonial. Apenas as pessoas brancas o usavam para se proteger do sol, enquanto os negros trabalhavam com a cabeça descoberta e ao sol.
Os capacetes foram usados por exploradores europeus e administradores imperiais em África, partes da Ásia e do Médio Oriente no século XIX, antes de serem adotados por oficiais militares, tornando-se rapidamente um símbolo de status e opressão.
Mas possivelmente Melania ignora esta parte da história. O episódio, poderá ser visto como uma falha de protocolo.
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