Depois das melhores vozes terem pisado o palco do The Voice Portugal, chega a derradeira noite de Provas Cegas.
Esta semana, o talento faz virar cadeiras e os mentores continuam a disputa pela equipa perfeita, a equipa que os fará vencer o The Voice Portugal em 2018. Na equipa do Anselmo Ralph resta apenas um lugar. Aurea procura apenas mais uma voz para fechar o seu grupo. Mickael Carreira ainda tem dois lugares disponíveis. E Marisa Liz espera encontrar ainda três vozes surpreendentes.
Quem será que os vais conquistar?
Marília Lopes, 25 anos, Brasil, SIM | Mentor: Marisa Liz
Marília vive com os pais. A família é muito unida e eles sempre a apoiaram em tudo. “Estão sempre ao meu lado”. Tem um irmão mais velho e duas sobrinhas.
Teve uma infância feliz. “Mesmo com poucas condições financeiras, meus pais nunca deixaram faltar nada em casa e sempre nos trataram com muito amor.”
É licenciada em Arquitetura e Urbanismo e tem o curso de Teatro Musical.
Aos 6 anos, aprendeu a tocar “violão” sozinha e desde então, a música tem-se tornado cada vez mais presente na sua vida. Toca também teclado, contrabaixo e flauta. Já deu um show em que cantou para uma plateia de 700 pessoas, na cidade onde mora, Barneri, em São Paulo. Normalmente canta em casa, mas também atua cerca de 3 vezes por semana. Não tem nenhuma banda, tem apenas músicos que a acompanham quando necessário.
Participou no The Voice Brasil em 2017 e aí teve oportunidade de trabalhar com nomes como Lulu Santos, Ivete Sangalo, Michel Teló e Carlinhos Brown. O The Voice Portugal “vai mudar a minha vida porque vai me ajudar a alcançar mais
corações com a minha voz, vai tornar o meu dom ainda maior”. Gostava que o Anselmo Ralph fosse o seu mentor.
Márcia Branco, 20 anos, Porto, SIM | Mentor: Anselmo Ralph
A Márcia vive com os pais e com as duas irmãs mais novas (17 e 13). Avó materna também vive com eles desde que o avô morreu. O pai é advogado e a mãe jurista e presidente de uma instituição que ajuda mulheres vítimas de violência doméstica (ADDIM). Orgulha-se muito da mãe. Márcia está no 2o ano de Direito (Universidade Católica do Porto). Diz que assumiu essa responsabilidade com os pais, mas a verdadeira paixão é a música e os pais sabem disso.
O pai foi baixista numa banda. É mais fácil convencer o pai que a mãe. “Nunca soube muito bem o que queria. Gosto de fazer tudo e não me vejo a fazer só
uma coisa.” Desde pequena que foi incentivada a fazer música. Aprendeu violino, teve formação musical, mas a certa altura pôs esta realidade de lado. Aos 15 decidiu aprender guitarra e mais recentemente (aos 19) começou a ter aulas de canto.
Atualmente está a fazer um curso extra-curricular de teatro musical numa escola no Porto (VOCARE).
Maria Damasceno, 19 anos, Vizela, SIM | Mentor: Aurea
Maria estuda no 1o ano da licenciatura em Química na Faculdade de Ciências do Porto. Vive com os pais e com a irmã mais velha. Pai comerciante, mãe desempregada, irmã estudante (Ciência Política). O pai é quem mais a incentiva na música. Ele tocava com amigos e sempre a puxou para esse ambiente.
Maria conta com graça que começou a cantar por causa de um CD da Floribella. Depois começou a fazer karaoke, mais tarde a cantar em casamentos, em festas de aniversário e finalmente nas festas da cidade. Adora ouvir rock (Pink Floyd), Jazz (Etta James), Beyoncé (Pop). Para cantar, prefere soul e jazz. Compõe alguns originais, mas guarda quase tudo para ela.
Tem uma ovelha de estimação (chama-se Mé). Já tem quase 10 anos. Também tem um cavalo e 4 cães. Joga andebol federado. Faz provas de hipismo e canoagem. Diz que cantar enquanto faz desporto lhe faz bem à respiração.
É a primeira vez que está a participar num programa de talentos. Há muito tempo que a tentavam convencer a vir ao The Voice Portugal.
Vanessa Monteiro, 27 anos, Leiria, SIM | Mentor: Mickael Carreira
A Vanessa é analista química – faz desenvolvimento analítico e também desenvolve métodos para quantificar moléculas e depois trata da sua validação. O seu local de trabalho é em Coimbra, na Bluepharma.
Vive em Leiria com o namorado Héber. Já namoram há 10 anos. A música é uma história que já vem de há alguns anos. A tia que era chefe num coro de igreja incentivou-a, depois ganhou um karaoke na escola e partir daí convidaram-na para participar em bandas de covers. Aos 20 teve uma banda de originais. Gravaram um álbum e começaram a apresentá-lo nas Fnacs, mas depois o guitarrista deixou de poder tocar. A Vanessa ficou triste, mas achava que só aquela banda só fazia sentido com ele. No ano passado voltou ao mundo da música com outra banda de covers. Costumam tocar na zona de Leiria. Se conseguisse ser alguém no mundo da música deixava a química. Sempre esteve na dúvida se devia ou não estudar música, mas acabou por optar por algo mais firme.
O seu pai é desenhador de moldes e a mãe trabalha na área do vidro. O seu pai é o seu maior fã e quer ir a todos os seus concertos, até aos privados que não pode ir.
Quanto ao seu look, ela gosta de andar assim. No laboratório é outra pessoa. “O meu maior sonho é poder mostrar ao mundo a minha música, é poder fazer da vida aquilo que mais gosto, cantar.”
Francisco Moreira, 18 anos, Vila do Conde, SIM | Mentor: Marisa Liz
A infância sempre foi ligada à música porque a família fazia parte do Rancho Folclórico de Vilar do Pinheiro. Avó cantava, pais dançavam e avô era o presidente. Ainda bebé, também o Francisco integrou o Rancho.
Começou por cantar em karaokes em bares. Teve um ano de aulas de canto. Mas como é fadista achou que não era por aí. Toca guitarra há 10 anos e canta há 7. Foi o vencedor do Grande Prémio Nacional de Fado na RTP do “Portugal no Coração”. Canta em casas de fado no Porto todos os fins de semana. Já gravou 3 álbuns. Já atuou no Coliseu do Porto, Multiusos de Gondomar, Teatro Sá da Bandeira, Casa da Música e CCB.
Também é treinador de futebol de miúdos de 8 anos no Varzim Sport Clube. Gostava de vir a ser treinador. Está a frequentar a licenciatura em Treino Desportivo, especialização em Futebol. Começou a jogar futebol com 6 anos e aos 13 deixou. Nunca teve grande jeito para jogar, sempre se interessou por treinar.
Vive com os avós e com a mãe. Os avós são as pessoas mais especiais da sua vida. Os avós são quem o acompanha mais nos espetáculos.
Joana Brito, 23 anos, Lisboa, SIM | Mentor: Mickael Carreira
Vive em Lisboa, com a mãe, mas passa temporadas no Porto, em casa do namorado que é produtor de teatro. Começou a tocar piano com 8 anos. Um dia, quase por acidente, teve de cantar numa aula de piano e, tanto a professora como ela, perceberam que havia ali um talento por explorar. Começou a ter aulas de canto. No 10º ano quis seguir Teatro, mas a mãe convenceu-a a seguir o caminho dito “normal”. Quando terminou o 12o ano, ingressou na Escola de Danças Sociais e Artes de Espetáculo onde se licenciou em Teatro.
Estudou Teatro também em Londres, onde esteve 8 meses, e participou num espetáculo. Depois esteve em Praga seis meses, onde continuou a sua formação. Gostava de formar uma companhia de teatro com uma vertente internacional. Depois de terminar a sua formação em Teatro, surgiu a oportunidade de trabalhar em Teatro Musical e foi adquirindo experiência nesta vertente do teatro.
Foi a protagonista do musical “Principezinho”. Foi o maior desafio que teve até agora. Tinha de interpretar o papel do “principezinho”, um rapaz, criança… e estar 1h30 em cena!
José Bonifácio, 23 anos, Fundão, SIM | Mentor: Marisa Liz
O José vive com os pais “com alguma idade no meio rural”. São as pessoas mais importantes da sua vida. O pai é reformado e a mãe auxiliar de ação médica.
É licenciado em Design de Ambientes e agora está a fazer o Secundário em Música. Está no mundo da música desde os 6 anos, quando começou a tocar piano. O acordeão surgiu aos 12 e começou a cantar há 4 (teve aulas de canto).