Esta terça-feira, dia 18, durante o programa “No Monte do Manel”, Sandra Figueiredo, colaboradora do programa das manhãs da TVI na qualidade de investigadora, levou um presente muito especial a Manuel Luís Goucha.
Tratou-se de uma surpresa enviada pela mãe de Angélico Vieira, e que o artista, que morreu em 2011 num acidente de automóvel, não teve oportunidade de entregar. Sandra Figueiredo, amiga da família e antiga namorada de Angélico, foi a mensageira.
“Trouxe-lhe um presente. Trouxe-lhe uma memória também. Este presente vem pela melhor mão que podia ser, que é a do Angélico Vieira. Para si. Um presente que ele não teve oportunidade de lhe dar e que tinha a certeza de que o Manel iria gostar”, revelou Sandra Figueiredo.
Surpreso, Manuel Luís Goucha lembrou a história daquela peça e explicou: “Foi numa gala de Natal da TVI, ainda a minha querida Júlia Pinheiro estava na TVI. Quando entrei no Casino Estoril, a primeira coisa que a Júlia me disse foi: ‘Tu não imaginas o casaco que o Angélico traz hoje. Tu vais ter inveja do casaco!’ E realmente, quando o encontrei, já no palco, verifiquei que este casaco poderia ter sido perfeitamente o casaco usado por mim naquela gala de Natal. E eu disse ao Angélico: ‘Que casaco maravilhoso! Eu quero um casaco assim!’”.
“Vou arranjar uma caixa em acrílico e vou colocá-lo aqui no monte. Porque é uma memória. Nem sequer me atrevo a usar este casaco. Ou posso usá-lo uma vez, em memória do nosso Angélico”, sublinhou emocionado.
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A investigadora na área da Psicologia contou um bocadinho das memórias que guarda do ex-namorado, com quem aprendeu muito: “Não gosto muito de falar do assunto, para não ser mal-interpretada, mas, de facto, foi a melhor energia possível. Aprendi muito com ele. Acho que aprendemos um com o outro. Lembro-me sempre de algo que ele dizia, que era que gostava de chegar ao final do dia e aprender sempre com alguém e acrescentar-se mais”.
Sandra disse ter mantido “durante muito tempo”, uma “amizade”, com o saudoso artista, que era “um excelente amigo, uma pessoa muito humana”: “Ele era aquela pessoa que, no meio da estrada, ia olhando para as pessoas, abria a janela, cumprimentava o taxista ao lado, parava para ir comer um cachorro quente e ficava ali a conversar durante horas. Ele espalhava magia por todo o lado”.
Angélico Vieira morreu, aos 28 anos, a 28 de junho de 2011, vítima de um grave acidente de viação. Se fosse vivo, faria no próximo dia 31, 36 anos de idade.
