Os frequentadores do Stonewall Inn – o bar na Greenwich Village, em Nova Iorque, onde os motins que deram início ao movimento LGBTQ ocorreram em 1969 – esperavam algo de grandioso quando foi anunciado que Madonna havia sido nomeada embaixadora das celebrações do 50º aniversário do evento. Mas não podiam imaginar que isso acontecesse no Ano Novo.
Pois é, a rainha da pop apareceu no bar pouco depois da meia-noite, fez um discurso, e, acompanhada pelo filho David Banda, de 13 anos, cantou duas músicas.
De jeans pretos, camisa preta, um blusão de couro preto cheio de correntes e um laço na cabeça, a diva subiu ao palco começando por dizer: “Nunca atuei num palco tão pequeno”. Depois, afirmou ter “coisas sérias para dizer”.
“Eu estou aqui orgulhosamente no lugar onde o orgulho começou, o lendário Stonewall Inn, no nascimento de um novo ano. Reunimos hoje à noite para celebrar 50 anos de revolução”.
Madonna falou sobre os esforços da comunidade contra o ódio, a discriminação e a indiferença. “Nunca vamos nos esquecer dos motins de Stonewall e daqueles que se levantaram e disseram: ‘Basta’. Meio século depois, Stonewall tornou-se um momento decisivo e um ponto crítico na história”.
“Vocês não conseguem imaginar como estou feliz por voltar para casa em Nova Iorque, onde os sonhos nascem e são forjados e trazidos à vida, tenho orgulho de dizer que minha jornada como artista começou aqui, e meu compromisso com a igualdade de todas as pessoas criou raízes”, continuou.
A artista lembrou “que todos nós sangramos da mesma cor e todos precisamos amar e ser amados”, pedindo “um minuto para refletir sobre como podemos levar mais amor e paz para 2019” e de como “podemos fazer atos aleatórios de bondade”.
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Omg #LikeAPrayer. Are you kidding me? #Madonna #HappyNewYear @prideliveofficial @thestonewallinn
