A apresentadora de televisão estreou-se como atriz no Teatro Armando Cortez com a peça ‘Monólogos da Vagina’, quinta feira, dia 21 de março, ao lado de Paula Neves e de Joana Pais de Brito.
Quando todos pensavam que Júlia Pinheiro não tinha mais nada para provar, a mulher do radialista Rui Pêgo desafiou-se em por em prática, aos 56 anos, um sonho antigo, que alimentava desde que estudou no Conservatório.
A estrela da televisão nacional enfrentou o público de uma forma diferente a que está habituada diariamente frentes às câmaras televisivas, mas não esteve sozinha a enfrentar o nervosismo.
Na plateia a família esteve “em bloco”, a apoiá-la.
Os filhos, a enteada e o marido de Júlia Pinheiro, assim como João Paulo Rodrigues, seu companheiro durante cinco anos nas manhãs da SIC e Manuel Luís Goucha, aquele que ela apresenta como o seu “marido da televisão”, estiveram na primeira fila a aplaudir.
No final, Júlia Pinheiro confessou estar feliz por mais um desafio superado: “Nos três primeiros minutos senti ‘quero morrer!’. Depois aquilo começa-se a possuir, entra-me o bicho e é muito prazeroso. Gostei muito”.
O filho mais velho de Júlia, Rui Maria Pêgo, não resistiu em partilhar, após a estreia, a admiração que tem pela progenitora, apesar do tema da peça não ser um “tema que domine”.
“A vagina não é tema que domine, mas percebo qualquer coisa sobre abrir a boca em público. “Monólogos da Vagina” é um texto que faz explodir a vergonha. Não é só essencial para mulheres. É fundamental para todos aqueles que continuam a achar que exprimir o que nos confunde é exótico. Confesso que não esperei viver a experiência de testemunhar a busca pelo clitóris de uma personagem intrepretada pela minha mãe, mas se aos 56 anos um colosso televisivo se estreia num espetáculo sobre o centro da vida e o faz maravilhosamente, tenho a certeza que todas as minhas dúvidas se tornam diminutas. Parabéns à minha extraordinária mãe que me ensina sempre como o impossível é temporário; às incríveis @paulanevesoficial@joanapaisdebrito e @sissizinha e, claro, às vaginas. Não vou muito aí, mas alegro-me que a decisão de quem vai seja todos os dias totalmente vossa. Com o consentimento delas, “Monólogos da Vagina” em cena no Teatro Armando Cortez até dia 2 de junho. ❤”.