O futebolista não ficou indiferente à destruição provocada pelo ciclone Idai, que chegou a Moçambique no dia 14 de março. Yannick Djaló, de 32 anos, viajou para a Beira, uma das cidades mais afetadas, para prestar apoio aos desalojados e à família da namorada moçambicana, Daisy Gonçalves, que também sofreu com a tragédia.
Atualmente sem clube, o atleta tem partilhado, nas redes sociais, algumas dificuldades que aquele povo africano está a passar, sem deixar de destacar o seu “orgulho” na humanidade. Yannick evidenciou emocionado o donativo de 50 milhões de francos CFA (cerca de 80 mil euros) do seu país natal, Guiné-Bissau, “um dos países mais pobres do mundo” aos moçambicanos.
“Quando soube que o meu país fez essa doação às vítimas do #cicloneidai fiquei perplexo, estou em Moçambique 🇲🇿 no momento e vejo o sorriso que disfarça o quanto as pessoas sofreram e estão a sofrer ainda pelos danos causados. Fiquei feliz, muito orgulho na verdade…. somos um dos países mais pobres do mundo e isso não nos impediu de partilhar o pedacinho de pão que temos com um país irmão… ato muito nobre… e tenho certeza que foi aplaudido mesmo na dificuldade pelo povo todo! Bissau, temos agora de pensar em nos fortalecer, somos mais úteis e mais fortes quando somos mais saudáveis…”, sublinhou o jogador, sensibilizado com a atitude altruísta dos seus compatriotas.