Roberto Leal morreu às 3h30 da manhã deste domingo, 15 de setembro, tinha 67 anos.
O cantor ficou internado na passada segunda-feira, no Hospital Samaritano, em São Paulo, onde se tratava nos últimos três anos a um cancro de pele, que teve metástase para os olhos e a coluna. Roberto Leal fazia tratamentos de 15 em 15 dias, mas piorou na última semana.
“Ele foi melhorando. Estava bem, na semana passada fizemos TV ao vivo, ele vinha fazendo shows“, informou o seu agente José de Sá. “Na quinta, ele deu uma melhorada, mas ontem piorou e não teve jeito, teve uma crise e morreu às 3h30 da manhã“, contou.
Cinco dias antes de ser internado Roberto Leal foi um dos convidados do programa da Rede Bandeirantes “Aqui na Band”; acabaria por ser a sua derradeira atuação.
O velório de Roberto Leal será esta segunda-feira (16), das 7h às 14h, na Casa de Portugal, na avenida Liberdade, região central de São Paulo.
O enterro será às 15h no cemitério de Congonhas.
Natural da aldeia transmontana de Vale da Porca, onde nasceu em 1951, Roberto Leal, cujo verdadeiro nome era António Joaquim Fernandes, emigrou para o Brasil com apenas 11 anos, na companhia dos pais e dos seus dez irmãos.
Conhecido tanto em Portugal como no Brasil pelo seu repertório, Roberto Leal lançou-se como cantor no início da década de 1970, depois de ter trabalhado alguns anos como sapateiro, vendedor de doces e feirante na cidade onde se radicou com a família, São Paulo.
O seu primeiro êxito foi em 1971 com “Arrebita”. Ao longo dos 48 anos de carreira teve prémios e recordes de vendas com 30 discos de ouro, cinco de platina e dois de diamante. Vendeu cerca de 17 milhões de discos. Veja aqui a sua última entrevista.
